Tem fase que estou pop, mas hoje; hoje é ROCK 'N' ROLL !
E essa é a minha trilha sonora por enquanto... Aumentem o volume !!!
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
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quarta-feira, 24 de março de 2010
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Momento Música: Mariah Carey
Essa é a minha música preferida do momento. Um arranjo num estilo mais old school, com uma base mais swingada. Muito bom !
Tenho que admitir que americano sabe vender. Esse hit da Mariah Carey é uma resposta a um rap do Eminem chamado Bigpipes from Baghdad, em que ele fala de um suposto affair que eles tiveram no passado. Ela arrasou com ele de forma inteligente e ainda alavancou o seu CD novo. Agora ele lançou uma outra música em resposta a dela com uma letra bem pesada. Bem, cada um no seu quadrado...
Não sei até que ponto esse embate é verdadeiro, se é uma estratégia de marketing ou os dois, mas o fato é que dá certo !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Tenho que admitir que americano sabe vender. Esse hit da Mariah Carey é uma resposta a um rap do Eminem chamado Bigpipes from Baghdad, em que ele fala de um suposto affair que eles tiveram no passado. Ela arrasou com ele de forma inteligente e ainda alavancou o seu CD novo. Agora ele lançou uma outra música em resposta a dela com uma letra bem pesada. Bem, cada um no seu quadrado...
Não sei até que ponto esse embate é verdadeiro, se é uma estratégia de marketing ou os dois, mas o fato é que dá certo !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
domingo, 2 de agosto de 2009
Ele foi embora...
Ontem terminou mais uma etapa na minha vida, concluí meu MBA em Gestão Empresarial. Esse curso tem um histórico importante. Antes dele, eu já estava há quatro anos sem estudar, exceto de forma autodidata, então, em 2007, um dos meus melhores amigos me convidou pra fazer uma pós-graduação, disse que gostaria muito de estudar qualquer coisa junto comigo. Aquela proposta soou tão bem, que eu respondi de pronto: Claro ! Escolhe o que você quiser que eu te acompanho. Não sou maluco, só gosto de estudar por estudar... (risos insanos)
Entretanto, havia um problema, eu tinha que terminar oficialmente a graduação primeiro. Já tinha concluído as disciplinas, mas não tinha feito o projeto final. Detalhes a parte, eu que não ligo pra títulos, porque penso que não é um papel que vai mudar quem eu sou, sei que a sociedade valoriza a titulação e finalmente, graças a esse meu grande amigo, surgiu uma motivação forte o bastante pra eu me reposicionar.
Depois de alguns contratempos, discussões, insanidades, ajudas e noites em claro, em dezembro de 2007 peguei o diploma de engenheiro eletrônico e de computação de uma universidade federal. Pra minha mãe foi como se eu tivesse sido convidado pela NASA pra ser astronauta, meu pai ficou muito orgulhoso e meus outros pais também ficaram felizes, enfim, coisas normais de pais... Eu confesso que senti um certo alívio, mas... passou. (risos)
Na semana seguinte, lá estava eu fazendo a inscrição no MBA. O curso escolhido era perfeito, o que eu escolheria; o local, renomado; o ambiente, profissional. As aulas começaram em abril de 2008 e logo no primeiro dia de aula eu percebi que seria uma experiência valiosa. Pessoas interessantes, com formações e profissões as mais diversas, assuntos novos, aulas enriquecedoras... afinal, conhecimento é a maior arma do mundo !
Foi assim, nesse cenário, que eu passei os últimos dezoito meses. Sábados e mais sábados em intervalos quinzenais que me roubavam um dia de descanso e me davam várias alegrias em troca.
Ontem, após a última aula, eu fiz a minha retrospectiva. Estava a caminho do encontro de despedida num barzinho em Copacabana e tentei fazer uma avaliação macro e micro sobre esse período. Em meio a brindes, conversas e risadas fui construindo as idéias que se tornariam minhas lembranças, certamente boas lembranças.
Antes de tudo, o que vai ficar guardado são as pessoas, não podia ser diferente. Fiz novas amizades, algumas muito especiais, daquelas que a gente quer que durem pra sempre. Além dos amigos, encontrei também espíritos afins, daqueles que você fica sentido quando vão embora.
Além deles, o que eu senti é que experiências como essa são cada vez mais raras e mais importantes na minha vida. À medida que ficamos mais velhos - por diversos motivos - fazemos menos amizades novas e uma sala de aula é um dos locais que me permite reverter parcialmente esse processo. Eu gosto de pessoas...
Assim, após essas reflexões, eu fui me despedindo devagarzinho do curso, mas já planejando começar outro. (mais risos insanos)
E ao deixar a Sergipoca (sergipana-carioca) Isabela Mazza em casa, eu senti como se aquele fosse o fim. Deixei algumas lágrimas encherem os olhos, mas graças à felicidade que me abraçava, elas secaram sozinhas, como na música Tears dry on their own da Amy Winehouse.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Entretanto, havia um problema, eu tinha que terminar oficialmente a graduação primeiro. Já tinha concluído as disciplinas, mas não tinha feito o projeto final. Detalhes a parte, eu que não ligo pra títulos, porque penso que não é um papel que vai mudar quem eu sou, sei que a sociedade valoriza a titulação e finalmente, graças a esse meu grande amigo, surgiu uma motivação forte o bastante pra eu me reposicionar.
Depois de alguns contratempos, discussões, insanidades, ajudas e noites em claro, em dezembro de 2007 peguei o diploma de engenheiro eletrônico e de computação de uma universidade federal. Pra minha mãe foi como se eu tivesse sido convidado pela NASA pra ser astronauta, meu pai ficou muito orgulhoso e meus outros pais também ficaram felizes, enfim, coisas normais de pais... Eu confesso que senti um certo alívio, mas... passou. (risos)
Na semana seguinte, lá estava eu fazendo a inscrição no MBA. O curso escolhido era perfeito, o que eu escolheria; o local, renomado; o ambiente, profissional. As aulas começaram em abril de 2008 e logo no primeiro dia de aula eu percebi que seria uma experiência valiosa. Pessoas interessantes, com formações e profissões as mais diversas, assuntos novos, aulas enriquecedoras... afinal, conhecimento é a maior arma do mundo !
Foi assim, nesse cenário, que eu passei os últimos dezoito meses. Sábados e mais sábados em intervalos quinzenais que me roubavam um dia de descanso e me davam várias alegrias em troca.
Ontem, após a última aula, eu fiz a minha retrospectiva. Estava a caminho do encontro de despedida num barzinho em Copacabana e tentei fazer uma avaliação macro e micro sobre esse período. Em meio a brindes, conversas e risadas fui construindo as idéias que se tornariam minhas lembranças, certamente boas lembranças.
Antes de tudo, o que vai ficar guardado são as pessoas, não podia ser diferente. Fiz novas amizades, algumas muito especiais, daquelas que a gente quer que durem pra sempre. Além dos amigos, encontrei também espíritos afins, daqueles que você fica sentido quando vão embora.
Além deles, o que eu senti é que experiências como essa são cada vez mais raras e mais importantes na minha vida. À medida que ficamos mais velhos - por diversos motivos - fazemos menos amizades novas e uma sala de aula é um dos locais que me permite reverter parcialmente esse processo. Eu gosto de pessoas...
Assim, após essas reflexões, eu fui me despedindo devagarzinho do curso, mas já planejando começar outro. (mais risos insanos)
E ao deixar a Sergipoca (sergipana-carioca) Isabela Mazza em casa, eu senti como se aquele fosse o fim. Deixei algumas lágrimas encherem os olhos, mas graças à felicidade que me abraçava, elas secaram sozinhas, como na música Tears dry on their own da Amy Winehouse.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Momento Música
Às vezes há uma sintonia intrigante entre algumas composições musicais e meus textos poéticos. Não que tenham o mesmo tema ou o mesmo estilo, talvez seja mais uma semelhança no processo criativo, nas associações feitas, o que acaba resultando em metáforas semelhantes.
Chego a ficar com a impressão de que compartilhamos uma mesma fonte de inspiração ou a mesma "energia de criação".
Assim eu me sinto diante de composições do Jorge Vercilo. Confesso que nem sou fã dele, não tenhos seus CDs ou mp3, nunca fui nos seus shows e não conheço mais que cinco de suas canções, mas é tocar uma delas no rádio que eu já percebo imediatamente essa ligação. Vai entender...
Tentando fazer uma crítica bem básica, dado que não ouvi a maior parte do seu repertório, eu acho seus arranjos bem feitos; as melodias que já ouvi não são complexas como as de Lenine, mas são dignas de um músico talentoso; o vocal é afinado e agradável e excluindo a letra do "Homem-aranha", as outras são sensíveis e bacanas. O resultado são algumas músicas lindas como essa abaixo que ouvi recentemente chamada Ciclo.
Talvez o marketing do Jorge não tenha o apelo necessário para me "ganhar" e fazer com que eu compre suas músicas e as coloque no meu player, ou talvez eu esteja preso ao meu hábito de ouvir músicas mais dançantes como o soul e o hip-hop e complexas como o Jazz e o Blues, mas isso não muda o que acabei de dizer. Viva Jorge Vercilo !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
*****************************************************
Ciclo *
Compositor(es): Jorge Vercilo / Dudu Falcão
Música: Jorge Vercilo
Eu não sei o que me domina
E mesmo assim não penso em me livrar
Num fascínio de alma gêmea
Você em mim constrói o seu lugar
O amor se fez me levando além onde ninguém mais
Criou raiz, ancorou de vez, fez de mim seu cais
Lendo a rota das estrelas
Nesse abraço se fez um ciclo
Que não tem fim e é todo o meu viver
É como alcançar o infinito
Reflete em mim e volta pra você
O amor se fez me levando além onde ninguém mais
Criou raiz, ancorou de vez, fez de mim seu cais
Lendo a rota das estrelas
O amor surgiu como um em mil, por você eu vim
E assim será a me conduzir, sem mandar em mim
Como o vento e o barco a vela, que nos leva sem fim
* Se alguém souber como eu coloco um video do youtube direto no blog me ensine, por favor.
Chego a ficar com a impressão de que compartilhamos uma mesma fonte de inspiração ou a mesma "energia de criação".
Assim eu me sinto diante de composições do Jorge Vercilo. Confesso que nem sou fã dele, não tenhos seus CDs ou mp3, nunca fui nos seus shows e não conheço mais que cinco de suas canções, mas é tocar uma delas no rádio que eu já percebo imediatamente essa ligação. Vai entender...
Tentando fazer uma crítica bem básica, dado que não ouvi a maior parte do seu repertório, eu acho seus arranjos bem feitos; as melodias que já ouvi não são complexas como as de Lenine, mas são dignas de um músico talentoso; o vocal é afinado e agradável e excluindo a letra do "Homem-aranha", as outras são sensíveis e bacanas. O resultado são algumas músicas lindas como essa abaixo que ouvi recentemente chamada Ciclo.
Talvez o marketing do Jorge não tenha o apelo necessário para me "ganhar" e fazer com que eu compre suas músicas e as coloque no meu player, ou talvez eu esteja preso ao meu hábito de ouvir músicas mais dançantes como o soul e o hip-hop e complexas como o Jazz e o Blues, mas isso não muda o que acabei de dizer. Viva Jorge Vercilo !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
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Ciclo *
Compositor(es): Jorge Vercilo / Dudu Falcão
Música: Jorge Vercilo
Eu não sei o que me domina
E mesmo assim não penso em me livrar
Num fascínio de alma gêmea
Você em mim constrói o seu lugar
O amor se fez me levando além onde ninguém mais
Criou raiz, ancorou de vez, fez de mim seu cais
Lendo a rota das estrelas
Nesse abraço se fez um ciclo
Que não tem fim e é todo o meu viver
É como alcançar o infinito
Reflete em mim e volta pra você
O amor se fez me levando além onde ninguém mais
Criou raiz, ancorou de vez, fez de mim seu cais
Lendo a rota das estrelas
O amor surgiu como um em mil, por você eu vim
E assim será a me conduzir, sem mandar em mim
Como o vento e o barco a vela, que nos leva sem fim
* Se alguém souber como eu coloco um video do youtube direto no blog me ensine, por favor.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Um amor, vários corações
Hoje de manhã eu estava indo pro trabalho, como sempre com o rádio ligado cantando o tempo todo. Devem me achar louco no trânsito ! (risos)
Dependendo do dia eu acabo dando preferência pra uma estação ou outra, às vezes "estou" pop, outras MPB e raramente rock, que eu deixo pra viagem de volta.
Em plena terça-feira, meu espírito estava bem MPB e em determinado momento ouvi uma canção do Claudio Zoli, interpretada pelo Pedro Camargo Mariano, que aliás é um excelente arranjador e intérprete, a despeito de quem adora criticar filhos de cantores famosos.
Pouco depois eu ouvi outra peça musical, essa do Simply Red, uma banda que eu adoro, cujas músicas têm melodias e letras fantásticas. Mick Hucknall e Lionel Richie eram dois dos meus compositores favoritos durante a adolescência.
As duas letras falam de amor, mas de maneira diametralmente oposta ! Claudio Zoli expressa o amor como um sentimento de certa forma impessoal, que só é livre quando não é projetado em alguém. Já Mick Hucknall entende o amor como algo totalmente pessoal, compartilhado, holístico, cuja essência está na liberdade de podermos amar todos ao nosso redor.
Usando os meus conceitos, parece que Zoli não acredita nas pessoas como canais do amor. Hucknall, por outro lado, nos integra em uma teia amorosa onde somos os principais canais. Tenho que concordar com esse último...
Acredito no amor, na liberdade e na felicidade. Fazer o que ?
E quem quiser assistir os vídeos e cantar, fique à vontade, afinal, "quem canta os males espanta" !
Saudações fraternais,
Fabio Machado
Livre pra viver
Composição: Claudio Zoli / Bernado Vilhena
Viver é bom demais
Ninguém vai me prender
Eu não me escravizei,
Nem me entreguei a você
Sou livre para amar,
Louco pra viver esse amor
Sou livre pra voar porque
Não me importa o céu azul, ou blue
Sou livre pra pensar,
Eu não devo nada a ninguém,
E a liberdade, é tudo que eu sonhei,
Eu vou viver, eu juro
***********************************************
Say you love me
Words: Mick Hucknall
Music: Mick Hucknall
Being one of those grains of sand
I get blown all around the world
And what I make of it
Oh I don't know
What's the meaning of it
Oh I don't know
I've been around so many times
That the worlds turning in my mind
What do I think of it
Oh it's so so
What more can you be than the things they say you've been
Say you love me all around the world
Stay and hug me all around the world
Be yours a boy or be mine a girl
Just say you love me
Just say you love me
I never ever realised
It's so easy to make you cry
But did I break a bit
Oh I hope no
Have you forgot about it
Oh I hope so
But you never ever wonder why
In every single pair of eyes
There is a hunger in it
Or it's soul dies
What more can you be than the things they say you've been
Say you love me all around the world
Stay and hug me all around the world
Be yours a boy or be mine a girl
Say you love me all around the world
Stay and hug me all around the world
Be yours a boy or be mine a girl
Just say you love me
Come on now darling, say you love me
Oh yeah, please please say you love me
Come on say you love me
Dependendo do dia eu acabo dando preferência pra uma estação ou outra, às vezes "estou" pop, outras MPB e raramente rock, que eu deixo pra viagem de volta.
Em plena terça-feira, meu espírito estava bem MPB e em determinado momento ouvi uma canção do Claudio Zoli, interpretada pelo Pedro Camargo Mariano, que aliás é um excelente arranjador e intérprete, a despeito de quem adora criticar filhos de cantores famosos.
Pouco depois eu ouvi outra peça musical, essa do Simply Red, uma banda que eu adoro, cujas músicas têm melodias e letras fantásticas. Mick Hucknall e Lionel Richie eram dois dos meus compositores favoritos durante a adolescência.
As duas letras falam de amor, mas de maneira diametralmente oposta ! Claudio Zoli expressa o amor como um sentimento de certa forma impessoal, que só é livre quando não é projetado em alguém. Já Mick Hucknall entende o amor como algo totalmente pessoal, compartilhado, holístico, cuja essência está na liberdade de podermos amar todos ao nosso redor.
Usando os meus conceitos, parece que Zoli não acredita nas pessoas como canais do amor. Hucknall, por outro lado, nos integra em uma teia amorosa onde somos os principais canais. Tenho que concordar com esse último...
Acredito no amor, na liberdade e na felicidade. Fazer o que ?
E quem quiser assistir os vídeos e cantar, fique à vontade, afinal, "quem canta os males espanta" !
Saudações fraternais,
Fabio Machado
Livre pra viver
Composição: Claudio Zoli / Bernado Vilhena
Viver é bom demais
Ninguém vai me prender
Eu não me escravizei,
Nem me entreguei a você
Sou livre para amar,
Louco pra viver esse amor
Sou livre pra voar porque
Não me importa o céu azul, ou blue
Sou livre pra pensar,
Eu não devo nada a ninguém,
E a liberdade, é tudo que eu sonhei,
Eu vou viver, eu juro
***********************************************
Say you love me
Words: Mick Hucknall
Music: Mick Hucknall
Being one of those grains of sand
I get blown all around the world
And what I make of it
Oh I don't know
What's the meaning of it
Oh I don't know
I've been around so many times
That the worlds turning in my mind
What do I think of it
Oh it's so so
What more can you be than the things they say you've been
Say you love me all around the world
Stay and hug me all around the world
Be yours a boy or be mine a girl
Just say you love me
Just say you love me
I never ever realised
It's so easy to make you cry
But did I break a bit
Oh I hope no
Have you forgot about it
Oh I hope so
But you never ever wonder why
In every single pair of eyes
There is a hunger in it
Or it's soul dies
What more can you be than the things they say you've been
Say you love me all around the world
Stay and hug me all around the world
Be yours a boy or be mine a girl
Say you love me all around the world
Stay and hug me all around the world
Be yours a boy or be mine a girl
Just say you love me
Come on now darling, say you love me
Oh yeah, please please say you love me
Come on say you love me
sexta-feira, 27 de março de 2009
A-ha ! Eu fui...
Depois de uma semana bem "mais ou menos", que eu passei com uma queimação no estômago chata e inexplicável, a vida deu uma aliviada na minha barra. Ontem eu fui no show do A-ha !
Essa é uma banda norueguesa da década de 80, que fez muito sucesso no Brasil e no mundo. Quem é que está na casa dos trintas anos e nunca dançou Hunting High And Low e Crying In The Rain de rosto colado ? Dá saudade só de lembrar...
Eu ganhei o ingresso de presente de aniversário dos meus pais e nós três fomos juntos ao evento. Chegamos lá por volta de 20:50H e o estacionamento do Shopping já estava lotado. Encontramos uma vaga e seguimos direto para o Citibank Hall. A organização foi eficiente, entramos sem problemas e nos conduziram até o camarote rapidamente. Não costumo ficar com a elite, mas dessa vez foi assim... Em menos de dez minutos já estávamos acomodados e aguardando o início do espetáculo.
Lá encontrei com meu co-worker Helios Caldas, empolgadíssimo na pista junto à sua esposa e à multidão de fãs. Eu e minha mãe quase fizemos um rapel pra encontrar com eles, só faltou a corda...
A primeira surpresa da noite foi que os noruegueses entraram no palco meia hora atrasados. Eu conheço bem o povo nórdico, já estive quatro ou cinco vezes na terra dos Vikings e posso garantir que eles são pontuais. Mas nesse caso, alguém deve ter soprado que punctuality não tem tradução oficial para o português ! (risos)
A outra coisa que impressionou de início foi a aparência dos integrantes da banda. Morten, o vocalista, parecia que tinha ficado numa câmara criogênica desde 1994. Os outros, Paul e Magne, também estavam muito bem. Acho que os raios do sol da meia-noite eliminam radicais livres !
O A-ha faz um som pop-rock com toques de psicodelia e experimentalismo, usando sintetizadores em muitas composições. Claro que estamos falando da Noruega, país onde não há uma forte miscigenação musical, portanto os arranjos são de certa forma simples e a harmonia nem sempre é azeitada, mas tudo isso é compensado pelas lindas melodias declamadas com inquestionável proficiência por Morten Harket, aliás, eleito a melhor voz do ano de 1986.
A presença de palco e o carisma também não são pontos fortes. Os caras são meio desajeitados, mas ainda assim capazes de animar a galera.
De maneira geral o show foi ótimo. O setlist continha quase todos os grandes hits, canções menos conhecidas e ainda algumas faixas do vindouro CD da banda, que por sinal, segue a linha meio EMO que é traço marcante e pioneiro deles ! O lançamento do álbum está previsto para junho desse ano.
Em vários momentos o público agitou o ambiente, acompanhando as letras e pulando sem parar. Já durante as baladas românticas via-se uma constelação de displays de máquinas fotográficas com seus flashes idolátricos em movimentos pendulares sincronizados.
No final, após um discreto pedido de bis, a banda retornou ao palco e fechou o concerto tocando "Take on Me", seu mais famoso sucesso. A platéia insandecida cantou e dançou do início ao fim.
Valeu muito a pena ! E aproveitando o momento saudosista, termino com a perfeição de "Hunting High And Low".
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
*****************************************************
Hunting High And Low
Letra: Paul Waaktaar-Savoy
Here I am
And within the reach of my hands
She sounds asleep and she's sweeter now
Than the wildest dream could have seen her
And I catch her slipping away
Though I know I'll be hunting high and low
High
There's no end to the lengths I'll go to
Hunting high and low
High
There's no end to lengths I'll go
To find her again
Upon this my dreams are depending
Through the dark
I sense the pounding of her heart
Next to mine
She's the sweetest love I could find
So I guess I'll be hunting high and low
High
There's no end to the lengths I'll go to
High and Low
High
Do you know what it means to love you
I'm hunting high and low
And now she's telling me she's got to go away
I'll always be hunting high and low
Hungry for you
Watch me tearing myself to pieces
Hunting high and low
High
There's no end to the lengths I'll go to
Oh, for you
I'll be hunting high and low
Essa é uma banda norueguesa da década de 80, que fez muito sucesso no Brasil e no mundo. Quem é que está na casa dos trintas anos e nunca dançou Hunting High And Low e Crying In The Rain de rosto colado ? Dá saudade só de lembrar...
Eu ganhei o ingresso de presente de aniversário dos meus pais e nós três fomos juntos ao evento. Chegamos lá por volta de 20:50H e o estacionamento do Shopping já estava lotado. Encontramos uma vaga e seguimos direto para o Citibank Hall. A organização foi eficiente, entramos sem problemas e nos conduziram até o camarote rapidamente. Não costumo ficar com a elite, mas dessa vez foi assim... Em menos de dez minutos já estávamos acomodados e aguardando o início do espetáculo.
Lá encontrei com meu co-worker Helios Caldas, empolgadíssimo na pista junto à sua esposa e à multidão de fãs. Eu e minha mãe quase fizemos um rapel pra encontrar com eles, só faltou a corda...
A primeira surpresa da noite foi que os noruegueses entraram no palco meia hora atrasados. Eu conheço bem o povo nórdico, já estive quatro ou cinco vezes na terra dos Vikings e posso garantir que eles são pontuais. Mas nesse caso, alguém deve ter soprado que punctuality não tem tradução oficial para o português ! (risos)
A outra coisa que impressionou de início foi a aparência dos integrantes da banda. Morten, o vocalista, parecia que tinha ficado numa câmara criogênica desde 1994. Os outros, Paul e Magne, também estavam muito bem. Acho que os raios do sol da meia-noite eliminam radicais livres !
O A-ha faz um som pop-rock com toques de psicodelia e experimentalismo, usando sintetizadores em muitas composições. Claro que estamos falando da Noruega, país onde não há uma forte miscigenação musical, portanto os arranjos são de certa forma simples e a harmonia nem sempre é azeitada, mas tudo isso é compensado pelas lindas melodias declamadas com inquestionável proficiência por Morten Harket, aliás, eleito a melhor voz do ano de 1986.
A presença de palco e o carisma também não são pontos fortes. Os caras são meio desajeitados, mas ainda assim capazes de animar a galera.
De maneira geral o show foi ótimo. O setlist continha quase todos os grandes hits, canções menos conhecidas e ainda algumas faixas do vindouro CD da banda, que por sinal, segue a linha meio EMO que é traço marcante e pioneiro deles ! O lançamento do álbum está previsto para junho desse ano.
Em vários momentos o público agitou o ambiente, acompanhando as letras e pulando sem parar. Já durante as baladas românticas via-se uma constelação de displays de máquinas fotográficas com seus flashes idolátricos em movimentos pendulares sincronizados.
No final, após um discreto pedido de bis, a banda retornou ao palco e fechou o concerto tocando "Take on Me", seu mais famoso sucesso. A platéia insandecida cantou e dançou do início ao fim.
Valeu muito a pena ! E aproveitando o momento saudosista, termino com a perfeição de "Hunting High And Low".
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
*****************************************************
Hunting High And Low
Letra: Paul Waaktaar-Savoy
Here I am
And within the reach of my hands
She sounds asleep and she's sweeter now
Than the wildest dream could have seen her
And I catch her slipping away
Though I know I'll be hunting high and low
High
There's no end to the lengths I'll go to
Hunting high and low
High
There's no end to lengths I'll go
To find her again
Upon this my dreams are depending
Through the dark
I sense the pounding of her heart
Next to mine
She's the sweetest love I could find
So I guess I'll be hunting high and low
High
There's no end to the lengths I'll go to
High and Low
High
Do you know what it means to love you
I'm hunting high and low
And now she's telling me she's got to go away
I'll always be hunting high and low
Hungry for you
Watch me tearing myself to pieces
Hunting high and low
High
There's no end to the lengths I'll go to
Oh, for you
I'll be hunting high and low
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Momento Música: Vanessa da Mata
Eu já ouvi falar que pra toda situação, por mais inusitada que seja, existe uma música no cancioneiro popular que se identifica com ela. Somos, então, capazes de nos relacionar com aquelas letras e notas de uma maneira singular. É como se nosso coração tivesse encontrado um par para sorrir ou chorar em uníssono.
Atualmente eu tenho ouvido mais músicas da minha coletânea pessoal, já que às quintas me atrevo a subir no palco e soltar a voz junto com a minha amiga Raquel Oliveira. Eu tinha me esquecido o quanto gosto de Soul, R&B, MPB, Jazz... e quantos duetos maravilhosos existem: Dione Warwick e Burt Bacharach, Barbra Streisand and Barry Gibb, Luther Vandross e Mariah Carey... Todos fantásticos ! Não é à toa que essa é considerada a primeira arte !
Há um tempo atrás eu descobri uma linda letra, que eu pensei inicialmente ser cantada pela Marisa Monte, dados o timbre e a precisão vocal e mais tarde me surpreendi ao tomar conhecimento que era pela Vanessa da Mata. Pus-me a investigar sua discografia e encontrei composições excitantes e melodias dignas da mais pura música popular brasileira. Vale a pena conferir o seu "website" http://www.vanessadamata.com.br/ , onde, entre outras coisas, é possível escutar as músicas do seu último CD.
A Cabala judaica e algumas filosofias que pregam a existência de almas gêmeas, dizem que é possível que um espírito eventualmente não reconheça seu par ao encontrá-lo, mesmo que este reconheça aquele. Sinto que essa canção é o exemplo perfeito dessa situação. Gostaria que todos conseguissem enxergar através das janelas da alma e avistassem o amor em meio aos vastos campos de centeio do paraíso. Com vocês: Amado
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Amado
Artista: Vanessa Da Mata
Composição: Vanessa da Mata
Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr-do-sol, postal, mais ninguém
Peço tanto a Deus
Para lhe esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus
Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais
É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Sinto absoluto o dom de existir,
Não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina
É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você
Atualmente eu tenho ouvido mais músicas da minha coletânea pessoal, já que às quintas me atrevo a subir no palco e soltar a voz junto com a minha amiga Raquel Oliveira. Eu tinha me esquecido o quanto gosto de Soul, R&B, MPB, Jazz... e quantos duetos maravilhosos existem: Dione Warwick e Burt Bacharach, Barbra Streisand and Barry Gibb, Luther Vandross e Mariah Carey... Todos fantásticos ! Não é à toa que essa é considerada a primeira arte !
Há um tempo atrás eu descobri uma linda letra, que eu pensei inicialmente ser cantada pela Marisa Monte, dados o timbre e a precisão vocal e mais tarde me surpreendi ao tomar conhecimento que era pela Vanessa da Mata. Pus-me a investigar sua discografia e encontrei composições excitantes e melodias dignas da mais pura música popular brasileira. Vale a pena conferir o seu "website" http://www.vanessadamata.com.br/ , onde, entre outras coisas, é possível escutar as músicas do seu último CD.
A Cabala judaica e algumas filosofias que pregam a existência de almas gêmeas, dizem que é possível que um espírito eventualmente não reconheça seu par ao encontrá-lo, mesmo que este reconheça aquele. Sinto que essa canção é o exemplo perfeito dessa situação. Gostaria que todos conseguissem enxergar através das janelas da alma e avistassem o amor em meio aos vastos campos de centeio do paraíso. Com vocês: Amado
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Amado
Artista: Vanessa Da Mata
Composição: Vanessa da Mata
Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr-do-sol, postal, mais ninguém
Peço tanto a Deus
Para lhe esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus
Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais
É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Sinto absoluto o dom de existir,
Não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina
É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você
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