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sexta-feira, 12 de março de 2010

Momento Poesia: Bate e Rebate

Um dos blogs que eu sigo, o Bate e Rebate da minha amiga Raquel Medeiros, fez aniversário recentemente e ela me pediu pra escrever algo pra homenageá-lo. Essa poesia é o meu presente, espero que ela goste e continue escrevendo e inspirando !


Título: Bate e Rebate

Lembrança que bate, saudade que rebate
Assim sinto a amizade que em mim vive
E mesmo de longe seu sorriso me atinge
Um jogo de sorte que termina em empate

Em suas palavras duras leio leveza
No seu tom doce ouço apenas verdade
Não há orgulho ou pecado de vaidade
Apenas ansiedade vestida de firmeza

Que seja zen, fé desejar-lhe-ei
Ao seu brado nossa voz se unirá
Em cada brinde ela se reforçará

Que fique bem, em paz querer-te-ei
Ao seu lado minha afeição estará
Por seu chamamento ela aguardará


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

domingo, 2 de agosto de 2009

Ele foi embora...

Ontem terminou mais uma etapa na minha vida, concluí meu MBA em Gestão Empresarial. Esse curso tem um histórico importante. Antes dele, eu já estava há quatro anos sem estudar, exceto de forma autodidata, então, em 2007, um dos meus melhores amigos me convidou pra fazer uma pós-graduação, disse que gostaria muito de estudar qualquer coisa junto comigo. Aquela proposta soou tão bem, que eu respondi de pronto: Claro ! Escolhe o que você quiser que eu te acompanho. Não sou maluco, só gosto de estudar por estudar... (risos insanos)

Entretanto, havia um problema, eu tinha que terminar oficialmente a graduação primeiro. Já tinha concluído as disciplinas, mas não tinha feito o projeto final. Detalhes a parte, eu que não ligo pra títulos, porque penso que não é um papel que vai mudar quem eu sou, sei que a sociedade valoriza a titulação e finalmente, graças a esse meu grande amigo, surgiu uma motivação forte o bastante pra eu me reposicionar.
Depois de alguns contratempos, discussões, insanidades, ajudas e noites em claro, em dezembro de 2007 peguei o diploma de engenheiro eletrônico e de computação de uma universidade federal. Pra minha mãe foi como se eu tivesse sido convidado pela NASA pra ser astronauta, meu pai ficou muito orgulhoso e meus outros pais também ficaram felizes, enfim, coisas normais de pais... Eu confesso que senti um certo alívio, mas... passou. (risos)

Na semana seguinte, lá estava eu fazendo a inscrição no MBA. O curso escolhido era perfeito, o que eu escolheria; o local, renomado; o ambiente, profissional. As aulas começaram em abril de 2008 e logo no primeiro dia de aula eu percebi que seria uma experiência valiosa. Pessoas interessantes, com formações e profissões as mais diversas, assuntos novos, aulas enriquecedoras... afinal, conhecimento é a maior arma do mundo !
Foi assim, nesse cenário, que eu passei os últimos dezoito meses. Sábados e mais sábados em intervalos quinzenais que me roubavam um dia de descanso e me davam várias alegrias em troca.
Ontem, após a última aula, eu fiz a minha retrospectiva. Estava a caminho do encontro de despedida num barzinho em Copacabana e tentei fazer uma avaliação macro e micro sobre esse período. Em meio a brindes, conversas e risadas fui construindo as idéias que se tornariam minhas lembranças, certamente boas lembranças.

Antes de tudo, o que vai ficar guardado são as pessoas, não podia ser diferente. Fiz novas amizades, algumas muito especiais, daquelas que a gente quer que durem pra sempre. Além dos amigos, encontrei também espíritos afins, daqueles que você fica sentido quando vão embora.
Além deles, o que eu senti é que experiências como essa são cada vez mais raras e mais importantes na minha vida. À medida que ficamos mais velhos - por diversos motivos - fazemos menos amizades novas e uma sala de aula é um dos locais que me permite reverter parcialmente esse processo. Eu gosto de pessoas...

Assim, após essas reflexões, eu fui me despedindo devagarzinho do curso, mas já planejando começar outro. (mais risos insanos)
E ao deixar a Sergipoca (sergipana-carioca) Isabela Mazza em casa, eu senti como se aquele fosse o fim. Deixei algumas lágrimas encherem os olhos, mas graças à felicidade que me abraçava, elas secaram sozinhas, como na música Tears dry on their own da Amy Winehouse.


Saudações fraternais,

Fabio Machado.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Feliz aniversário à moda antiga

Já mencionei algumas vezes que fui criado dos quatro aos onze anos pela minha avó materna e pela minha tia-avó, irmã dela. Ambas eram católicas praticantes e em todos os meus aniversários, além das musiquinhas tradicionais de parabéns, elas sempre cantavam uma outra que eu nunca esqueci. Só os adultos sabiam, mas era bem bacana !
Hoje a minha recém-amiga Érica Avelar comemora mais um outono e já que ela é "minhoca" de Barra do Piraí, cidade do interior ainda lugar de muitos fiéis ao apostolado romano, resolvi homenageá-la com essa versão religiosa.
Quem sabe, canta junto !


Hoje é dia do seu aniversário;
Parabéns !!! Parabéns !!!
Faço votos que vás ao centenário.
E os amigos sinceros que tens,

reunidos neste dia
de tão grande alegria.
Desejamos que as bênçãos de Deus
caiam todas sobre os dias teus...

E que em data igual a esta,
haja sempre a mesma festa;
Cada um renovando
os votos que hoje faz de mil venturas
E de Paz !


Parabéns fraternais,

Fabio Machado.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Comemorando bodas de ambrosia

Hoje é dia de festa. O blog fez 37 dias de idade, portanto, já atingiu a maioridade ! Agora ele pode registrar palavras mais fortes, temas mais maliciosos, conteúdos mais poéticos.
A ambrosia é perfeita para homenagear a ocasião, porque é um doce que simboliza a ligação entre o divino e o profano, o alimento preferido dos deuses gregos. Reza a lenda que quando era oferecido para um mortal, esse experimentava uma singular sensação de felicidade. Deu até água na boca !

Na verdade as comemorações começaram ontem, porque quem me conhece sabe que eu não sou fanático por regras... (risos debochados). A minha sorte é que diferentemente do inconsciente coletivo, não há um consciente coletivo. Nada mais heterogêneo e frágil do que a mente humana... Faz-se então necessária a existência de leis e por uma questão de cidadania eu as respeito. Melhor dizendo, eu as respeito a maioria das vezes, mas quando não o faço estou preparado para arcar com as consequências.

Confesso que há ocasiões em que o meu senso parece ser melhor do que o dos legisladores, mas durante alguns anos da minha infância eu fui criado por uma tia-avó muito religiosa, que sempre falava dos sete pecados capitais. Eu ficava intrigado e de certa forma com medo da soberba, porque era a única palavra que eu não conhecia. Parecia ser algo bem feio !
Em algum momento eu descobri que era um sinônimo de arrogância, mas a essa altura eu já tinha decidido que esse pecado eu não ia cometer ! Talvez por isso eu conviva pacificamente com o poder legiferante.

Entretanto, a vida é uma caixinha de surpresas e como eu já disse em outro “post”, ao longo dos anos tornei-me um bom solucionador de problemas, em todos os aspectos. Em particular, eu deduzi que nós criamos nossos próprios problemas e a partir dessa premissa tentei me isentar de todo e qualquer desequilíbrio. Tudo parecia ir muito bem, pelo menos assim eu pensava...
O sucesso recorrente trouxe orgulho e graças ao cuidado com os pecados da minha tia, trouxe também uma auto-arrogância, um tipo de autoconfiança invisível e exagerada, em que eu me sentia capaz de resolver qualquer questão pessoal. Fora da minha bolha eu era apenas mais um escravo da imperfeição, falível, impotente e ignorante, mas dentro dela eu me via infalível, onipotente e onisciente.

O resultado não podia ser outro: fracasso.

Infelizmente não “lembramos” do futuro como lembramos do passado e agora só me resta agradecer pela chance que estou tendo de rever minhas vãs filosofias ainda nesse plano.
Graças a não sei o que ou quem, eu cultivei genuinamente outros atributos como o conhecimento, o amor, a justiça e a bondade e talvez por isso, só por isso, eu ainda tenha o respeito de pessoas importantes como a minha amiga Juliana.

Mais uma vez obrigado !


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Viva a Reinheitsgebot !

A Reinheitsgebot, pra quem não sabe, foi uma lei promulgada pelo duque Guilherme IV em 1516, versando sobre a pureza da cerveja alemã. Ela diz que o "suco de cevada" deve ser produzido com apenas três ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo. Como o povo já trocava as pernas nessa época, com certeza havia fermentação no processo de fabricação, porque é dela que se obtém o álcool, mas a ciência de então ainda não tinha descoberto que eram as leveduras que faziam a mágica. Não fez a menor diferença pra eles !

Uma grande vantagem de seguir essa lei é que não são adicionados conservantes, antioxidantes ou quaisquer produtos químicos à bebida. Segundo alguns alquimistas da cerveja são esses elementos artificiais que causam a famosa ressaca e nada pior do que acordar com gosto de cabo de guarda-chuva na boca !

Ontem eu comprovei essa teoria e bebi 1,5 litros da dourada Paulaner Hefe-Weissbier, uma Lager turva e encorpada com aroma frutado, traços de cravo, amargor suave e uma espuma cremosa sensacional. Completei a farra bohêmia com duas "long-necks" da tradicional Beck's, uma germânica bem popular. Paguei preços honestos, por exemplo, a Paulaner (500ml) custou R$13,80. Vale a pena gastar mais um pouco e beber um produto de qualidade !

Acordei ótimo, depois de ter dormido que nem uma pedra ! Comi todas aquelas coisas que fazem bem: fibras, linhaça, mamão, leite fermentado com lactobacilos vivos, iogurte e com o fígado em processo de recuperação semi-concluído, vim labutar.

Hoje é sexta-feira, segundo os mais experientes aqui do trabalho, "o dia internacional da chinelada". Eu sempre fico torcendo pra eles não estarem se referindo a esposas violentas; se bem que de leve um tapinha não dói !

Um brinde à Ninkasi, a deusa da cerveja !!!


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

domingo, 2 de novembro de 2008

Comemorando bodas de hidrogênio

Hoje faz seis dias que o meu blog foi inaugurado e há motivos para comemorar ! Lembrem-se que o universo é meu e aqui eu crio as leis. Hoje celebro bodas de hidrogênio !
A receptividade foi inimaginável e felizmente muito boa. Era impossível prever que pessoas desconhecidas iriam ler minhas palavras despretenciosas e mais ainda, se identificariam com elas.
Claro que não é só de glórias que vive o soldado e nesse pouco tempo de vida meu diário já criou polêmica e suscitou críticas. Já me disseram que os textos são muito rebuscados, longos e às vezes incompreensíveis.

Quem me conhece sabe que eu não sou uma pessoa de leitura fácil. Sou um viajante que busca a simplicidade a partir da complexidade e, portanto, se fosse simples interpretar minhas frases elas não seriam tão verdadeiras. Isso é inquestionável !
Além disso, esse lance de linguagem acessível é coisa pra político populista e como isso aqui não é ferramenta de marketing viral, eu entendo que o meu compromisso é antes de tudo comigo mesmo. Se não for assim não é autêntico !
Na minha opinião não existem palavras fáceis ou difíceis, apenas conhecidas e desconhecidas e cabe ao leitor definir o seu grau de interesse pelos assuntos e buscar suas próprias respostas. Quem quiser pode me perguntar, como alguns já fizeram.
Ademais, o tamanho do meu universo mental é infinito e resumir meus pensamentos como tenho feito é uma tarefa árdua. Prefiro acreditar que as pessoas estão sem tempo de ler do que imaginar que elas se afastaram tanto da leitura que só sobrou paciência para absorver mensagens mais "mastigadas" e prosaicas como as veiculadas em alguns programas de televisão. Nada contra, mas apesar da TV não "emburrecer", ela entorpece, pois na maioria dos casos não querem que pensemos !

Ficaria muito feliz se minhas reflexões contestáveis fossem contestadas, porque ao serem, estariam provocando a reflexão dos contestadores, ou seja, algum tipo de busca.
Como eu já disse, aqui estou sempre falando de mim e das minhas percepções e opiniões. Os comentários dos leitores são o único contato entre os meus registros virtuais e o mundo real.

Hoje eu descobri que um amigo, alguém que eu considero inteligente, não interpretou como eu queria um trecho de um post e era uma passagem importante. Como eu entendo que a responsabilidade maior sobre uma comunicação é do transmissor, sinto-me obrigado a esclarecer o mal entendido.

EU NÃO ESTOU PEDINDO SOCORRO ATRAVÉS DO BLOG. Num dado texto, o que eu quis dizer foi que preciso de desfecho, mas que muitas vezes me reprimo e acabo não o exigindo por inúmeras razões. Se nessas situações alguém perceber minha necessidade e puder me ajudar, ajude ! Só isso...

Pra finalizar, quero dizer que um grande amigo meu disse que também vai criar um diário como esse, mas ele estranhamente os chama de "Belogs". Eu acho isso ótimo, mas eu espero que esse nome não seja uma homenagem íntima e homossexual a um sujeito chamado Bernardão, por um único motivo: esse meu amigo é casado e seria falta de respeito com a esposa dele. E tenho dito !

Aguardem o post de amanhã. Ele será muito interessante.


Saudações fraternais,

Fabio Machado.