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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Instituição Machado

Já estou há bastante tempo sem escrever, mas as reflexões densas estão sempre no meu dia a dia... Nesse último ano muita coisa mudou na minha vida e os recentes percalços me permitiram observar alguns detalhes pessoais que antes passaram despercebidos. Não que eu seja alienado ou desapercebido, pelo contrário, eu tento me manter conectado ao meu eu, mas me perco de mim conscientemente, num ato de liberdade, de desapego, de resignação.

Depois de ver a única empresa onde trabalhei (desde estagiário, passando por técnico, consultor até gerente) encerrar suas atividades, eu me vi - mais uma vez - perdido e disse pra mim mesmo: Ótimo, uma encruzilhada... agora é só ler as placas, escolher um caminho e seguir em frente, sempre esperando dias melhores. 
Mas pra minha surpresa, eu não "entendi" as placas ao meu redor e não me alegrei com o iminente processo de mutação e recriação do meu eu (social). Dessa vez o presente mais parecia um labirinto e o futuro um túnel sem fim, me deixando totalmente desconfortável até mesmo com o próximo passo. Na verdade eu queria mesmo era proteger o meu status quo e lutar até a morte pela sua sobrevivência. Foi então que muita coisa passou a fazer sentido...

Mais do que a Instituição Social de Durkheim, eu soube que existia uma outra fortaleza sinistra me cercando, capaz de desestruturar radicalmente meu processo decisório e de irradiar sobre mim uma inércia arrebatadora. Eu que procuro escolher sem me preocupar com o mundo, encontrei um mundo de preocupações em mim mesmo e apesar de considerar meus processos internos de mudança bastante maduros e relativamente livres, eu percebi que sou um grande prisioneiro; um detento encarcerado na implacável Instituição Machado, a "famosa" organização existencial do eu.

Essa instituição é um verdadeiro paradoxo. A cada dia, a cada tijolo pilhado nós vamos construindo ao nosso redor muralhas, que nos mantém protegidos das ameaças do mundo externo, mas ao mesmo tempo adormecem nosso estado de alerta nos confinando atrás das barras da falibilidade do eu.
É um processo gradativo, validado pela fluidez e causalidade do tempo. Assim, a cada instante nós (porque acredito que todos nós passemos por algo semelhante) vamos consolidando uma realidade, que por mais certa e lógica que possa parecer nem sempre é o que parece.

Quando a vida por algum motivo me permitiu enxergar além da névoa que me obscurecia, eu me me vi totalmente fora do eixo, me afastando da minha essência como nunca fiz antes. Minha realidade profissional perdeu completamente o sentido e com ela se foram horas, dias, anos que dediquei a um propósito que agora se revelou infundado.
Mesmo assim,  a continuidade da vida não dá descanço e tenho que seguir em frente como qualquer um que busca qualquer coisa nessa existência. E foi assim que eu cheguei até a atual encruzilhada...

Parece fácil escolher, mas é irritante reconhecer que existe uma entidade nos tolhendo e essa entidade é você mesmo ! É desconcertante ficar estagnado diante de uma escolha aparentemente simples, não por receio do que o mundo vai pensar de você, mas por certeza de que você não sabe o que pensar de si ! E o requinte de crueldade é que a realidade continua a mesma, a estrada está ali, as placas também, você idem.

Foi difícil encontrar uma saída (e ainda nem sei se encontrei). Nada é mais difícil do que abandonar o eu, porque ele (o eu) é o nosso conforto, nosso solo firme, nossa única certeza absoluta. Destruir a Instituição Machado significa levar à falência o certo e fugir dessa fortaleza é como saltar no vazio sem saber quantos instantes de oxigênio ainda me restam.

Mas por mais que o tempo exerça enorme pressão e a Instituição Social ainda esteja na próxima curva nada é mais importante do que a minha essência, a minha verdade incontestável, onde me encontro integralmente e por onde me conecto com Deus.
Minha decisão ?!?!? Por enquanto eu decidi ficar perdido. A incerteza sobre o eu me confere uma grande certeza: Eu sou (ponto) !

O resto é com a vida... Que venha o fururo ! Se não der certo eu "fujo" pra Visconde de Mauá... (risos)


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Caminhos da Vida

Nunca fui de compromissos, de verdade não me importo com muito. Prezo por minha alma leve, meu espírito livre, meu tempo presente, mas alguns e "alguéns" me conquistam com tamanha competência que me entrego a um altruísmo fulminante. 


Mas o futuro me faz escravo de minhas incertezas e o passado, capataz de meus medos. E em meio a projeções temporais experimento uma quase misantropia que me aproxima dos limites da insanidade. Tudo perde o sentido. Viajo por céus, mares e desertos, até me reencontrar e aterrissar em desejos, criando raízes em sonhos e sentimentos.


Sigo adiante. Calço meus sapatos já gastos pela árdua jornada. Um, dois, três passos... E os calos me lembram a todo instante daquelas palavras irremediáveis: Resta-me viver, basta-me sentir.




Saudações fraternais,
Fabio Machado

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Coisas que só acontecem comigo

Estou no meio de uma viagem pela Europa a trabalho. Passei quatro dias na Noruega e nos últimos dois dias iria para a Alemanha apenas para conhecer uma empresa no interior do país, numa “cidade” de 800 habitantes !!! É isso mesmo, esse deve ser o mesmo número de pessoas que moram no meu condomínio... risos.
Pra chegar em Thierstein eu precisaria pegar um avião bimotor, do tipo que já aparece em alguns museus, até uma cidade a 40Km de lá, mas a cia aérea não quis emitir o bilhete desse trecho, porque como é inverno, a chance de neve e vento comprometerem o vôo era muito grande. Acabei tendo que ir de trem pra uma cidade chamada Marktredwitz, a mais perto do vilarejo.

Beleza, o sistema ferroviário alemão é excelente, comprei os bilhetes ainda no Brasil pela Internet, a empresa alemã me buscaria e haveria um jantar de recepção.
Mas é claro, não poderia ser assim tão fácil... Na minha conexão em Oslo eu já senti cheiro de mer%$#@. O aeroporto estava coberto de neve, que não parava de cair. O voo pra Frankfurt atrasou mais de uma hora e eu perdi todos os trens que poderiam me levar pra Thierstein a tempo pro jantar. Fora isso eu tinha que avisar aos anfitriões do atraso e nem eu, nem meus colegas de trabalho no Brasil conseguíamos falar com eles.
Consegui pegar a última rota de trens disponível no dia e chegaria às 23:12H em Marktredwitz e como o hotel era em frente à estação, seria tranqüilo. Ledo engano !

Fiz baldeação em Nürnberg pra pegar um trem regional até meu destino. De cara mais cheiro de mer%$#@, um carinha claramente drogado veio me pedir dinheiro (em alemão, porque no interior pouca gente fala inglês). Fingi que não entendi e o maluco cismou de tentar me explicar... Finalmente eu disse que não e ele foi embora praguejando.

O trem regional chegou em seguida, mas o cheiro não ia embora ! No sistema de som não falavam mais inglês como no trem anterior. Tive então a idéia (de jerico) de colocar o meu celular pra despertar cinco minutos antes do horário de chegada. Pô, todas as vezes que estive na Alemanha os horários eram cumpridos com perfeição, não deveria ser diferente dessa vez. Mas foi...

O celular tocou, eu fiquei alerta e exatamente às 23:12H o trem parou. Tinha uma única alma comigo no vagão, um rapaz de uns dezesseis anos, então, gastando todo o meu alemão ridículo e o meu inglês eu perguntei: Aqui é Marktredvitz ? O rapaz respondeu que sim.

Saltei felizão e o cheiro já impregnado... Tudo escuro, deserto, frio pra cacete e nada de hotel, só casas. Andei pra lá, andei pra cá e nada. Decidi voltar pra estação e finalmente me dei conta que estava no lugar errado. Pensei comigo: por mais que o trem tenha se atrasado eu devo estar perto. Ou eu fico aqui congelando ou eu vou andando. Acordei meu anjo da guarda e fui embora seguindo a rua paralela aos trilhos.

Vejo ao longe um carro e faço sinal. Ele passa direto. Depois outro e outro, e nada. Claro ! Quem é que vai parar pra um maluco arrastando mala no meio da rua de “madrugada” ?!?!

Depois de uns quinze minutos andando cheguei num entroncamento e vi um estacionamento e um carro parando na minha direção. Já agradeci meu anjo cheio de certeza de era alguém que tinha me visto e decidido me ajudar...

Dei a volta no carro até o lado do motorista e quando aceno com a mão pro rapaz que estava ao volante, ele meio que leva um susto e trava o pino da porta. Eu me segurei pra não rir ! Pra um brasileiro e carioca a situação não podia ser mais pitoresca.

Não sei bem porque, mas o cara abriu o vidro e comecei a me explicar. Eram quatro jovens, três homens e uma moça, e logo percebi que eles não estavam ali pra me ajudar, então decidi apenas confirmar se estava andando na direção certa. Foi uma luta até eles entenderem minha situação e o que eu queria. Fiz questão de falar que era brasileiro, o que é sempre um ótimo cartão de visita. Depois eles ficaram falando alemão entre eles por um tempo (e eu sem saber o que fazer). De repente a menina abre a porta de trás, sai do carro e me diz - a gente vai te levar - seguindo para abrir o porta-malas.

Eu nem acreditei ! Com um sorriso de orelha a orelha, agradeci e acomodei minhas bagagens antes que eles mudassem de idéia. Entrei no carro e eles me disseram que a pé eu andaria mais de dez quilômetros e que um dos trechos era perigoso. Perigoso ? Sei...

Depois foi só alegria, fomos “conversando” sobre o Rio de Janeiro e seus pontos turísticos, Carnaval, futebol e outras amenidades. Chegando no hotel, eu ofereci um dinheiro pra gasolina, mas eles gentilmente recusaram. Deixei então um cartão de visita com cada um e disse que se precisassem de qualquer coisa no Brasil, eu estaria à disposição. Disse que eles tinham me salvado, agradeci mais uma centena de vezes e eles se foram.

Pra fechar com chave de ouro um último susto... o hotel onde eu tinha reserva fechava meia-noite (surreal !!!). Eu cheguei faltando dez minutos pra esse horário, mas a porta estava fechada e bateu aquele frio na barriga. Não tinha campainha e depois de bater no vidro algumas vezes finalmente apareceu uma polaca cheia de sono, doida pra ir pra casa. Ufa !

Agora chega de trabalho, vou passar uma semana de férias na Espanha. Vamos ver o que acontece.





Saudações fraternais,



Fabio Machado.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Momento Poesia

Título: Auto-imagem
por Fabio Machado.

Sinto que tirei do peito um grande peso
Como posso retribuir sua compreensão ?
Meu pagamento são as lágrimas que verto
As batalhas da vida são cobranças em vão


O tempo mostrará a verdade nua e crua
Que beiro a insanidade, a loucura às vezes
Tentando a todo custo te proteger da sua


Abra os olhos e veja o reflexo no espelho
Deixe o choro transbordar pelo canto
Depois o ritmo do coração interrompê-lo
Mire o céu, voe alto até o reencontro

Não permita que ele fuja de sua batalha mor
Enfrente seus demônios, desafie seus medos
Pois no final venceremos a guerra do amor.




Saudações fraternais,


Fabio Machado.

sábado, 6 de novembro de 2010

Inferno

Estou puto. Preciso desabafar e escrever é um santo remédio nessas horas pra mim. Não leia, não divulgue, não copie e muito menos repasse esse texto, pois ele não fará bem.

Fui assitir o filme Tropa de Elite 2 no cinema agora há pouco e cheguei a uma conclusão desconsertante: ou eu sou um emissário do inferno e a minha natureza demoníaca me permitiu acreditar no conteúdo de um filme ficcional ou eu estou no próprio inferno !
Vivo, então, um dilema, porque eu não quero ser um demônio e muito menos viver no "mundo" deles.

O filme é um soco no estômago que em mim doeu MUITO. A realidade apresentada é mais do que Dantesca, Maquiavélica ou Nietzscheniana, ela é simplesmente má na ascepção mais básica da palavra. Eu tenho noção da existência de uma corrupção sistêmica, isso se aprende em qualquer diretório acadêmico melhorzinho, eu tenho noção da dualidade bem versus mal, isso meus pais me ensinaram da melhor maneira possível, eu tenho noção da idiotice política atual, que pode ser notada por quem conhece o básico do básico do básico da história grega; eu não tinha noção era da aberração que controla a minha vida. Sim, o "sistema" mencionado na película é um monstro sem corpo, sem forma, sem identidade, vivo, onipresente, adaptativo e auto-sustentável (f#%&*-se a reforma ortográfica).

Esse ente abominável não depende de mim, porque dependência pressupõe que eu teria algum poder. Pelo contrário, ele me usa ao seu bel prazer como um mamulengo abobalhado, faz de mim o que bem quer sem que eu possa sequer cogitar direitos ou deveres.
Nele a democracia se tornou uma realidade alternativa e o caos, o que é real; a ética deixou de ser sustentáculo, quando o poder a colocou no "microondas"; a polícia deixou de simbolizar a ordem, porque o dinheiro tomou o seu lugar; o governo, um dia representação do povo, hoje é uma piada de muito mau gosto.
Talvez a única coisa que tenha permanecido inalterada seja a lei da maioria, mas essa, infelizmente, é cega, surda, muda e acima de tudo, pobre, pobre de espírito, pobre de caráter, pobre de recursos...

Nesse momento de revolta, não vejo porque ser honesto, correto e cidadão de bem, se são os meus impostos, o meu estilo de vida e a minha educação o combustível dessa máquina mortífera.
Como se não bastasse, ainda enfrento uma inércia existencial circunscrita às minhas inconsciência coletiva e consciência individual.
Enfim, estou atolado na merda até o pescoço, mas não sinto o fedor, porque graças à minha apatia, eu já me acostumei com ele. O problema são os outros narizes...


Saudações infernais,

Fabio Machado

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Momento Poesia

Sem Título
Autor: Fabio Machado

Leve-me à loucura em silêncio,
Mostre-me todo o poder do amor.
Cada movimento seu é um milagre.
E mesmo quando algo mudar,
Continuarei parado te admirando.

Esse é meu maior pecado,
Acolher-te e te abandonar,
Amar-te e te magoar,
Meu medo merece perdão ?

Não posso controlar os sentimentos,
Porque você está dentro de mim.
Eu me sinto vivo dos pés à cabeça
E quero me entregar até o fim,
Até quando o universo nos permitir.

Esse é meu maior pecado,
Querer, mas questionar em vão
Decidir sem dizer sim ou não,
Será que Deus vai me ajudar ?


Saudações fraternais,
Fabio Machado.

domingo, 10 de outubro de 2010

Eu sou...

Pegando carona na ideia da minha amiga Raquel Medeiros do blog Bate e Rebate, resolvi desenferrujar meus dedos escrevendo sobre aqueles que fazem de mim quem eu sou.

Quem sou eu ? Filosofia , reflexões, materia, energia, erros, acertos ? Não ! Eu sou muito mais do que isso, eu sou a fraternidade dos meus irmãos Rodrigo e Guga, as brincadeiras com meus co-irmãos Dudu e Henrique, eu sou um terço da indissolúvel trindade F.ø.D.A, a compreensão do KK, o hedonismo do Dudu, a determinação do Gustavo, a receptividade do Wally, a argumentatividade do Marcio...

Eu também sou a perseverança da Aline, a dedicação da Camille, a extroversão da Dani, a emotividade contida da Ale, o carinho da Ju, a amizade da Dri, a espiritualidade da Tati, a objetividade da Cris, a complexidade da Maíra, a auto-análise da Julia, a racionalidade da Elizabeth, o holismo da Ana Luisa, a inteligência da Maria Luisa...

Ainda sou a riqueza e a diversidade das novas amizades, a expressividade da Raquel Medeiros, a arte conexa da Dani Marques, a positividade da Sandra Maria, a densidade da Raquel Garcia, o companheirismo da Tati Lima, o ecletismo da Raquel Oliveira...

Enfim, eu sou feito de uma pequena parte de cada pessoa marcante em minha vida, das explícitas e das ocultas, das presentes e das ausentes, das lembradas e das esquecidas, das antigas e das recentes. Eu me faço e refaço delas, me aproximando de mim mesmo através da sintonia que nos une. Eu sou a soma do que fui do antes até o agora, de alguns momentos mais relevantes do que outros sim, onde o todo é muito mais do que todas as partes juntas, mas cada detalhe tem um valor que só pode ser mensurado através da emoção, das lembranças, de cada sorriso fácil de criança que me cobre.


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Quando a vida vale a pena...

No meio desse universo de imperfeições, há certos momentos em que a vida realmente vale a pena... Assim senti ao receber essa mensagem de um grande amigo.

(ABRE ASPAS)
Fabio,

Não tenho palavras para agradecer o que você fez por mim, você é uma pessoa muito especial, você toca a vida das pessoas que estão em sua volta e as transforma para melhor, e nem parece se esforçar, faz isso sendo você mesmo. É altruísta, equilibrado, o mundo seria um lugar melhor se houvesse mais pessoas como você. Mais do que um amigo, você é como se fosse meu terceiro irmão, por ironia, mais velho. Espero que você nunca precise, mas se um dia precisar, faço questão de, entre os tantos amigos que você faz na vida, ser o aquele que estará disponível, o primeiro a lhe ajudar, e pode contar com isso.

Um grande abraço,
XXX
(FECHA ASPAS)

Sou o que sou, e sempre serei, a cada momento, mutável, falível, possível, buscando a sustentável leveza que me conduz para cima, para o alto. Vamos ?


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sex is on fire

Tem fase que estou pop, mas hoje; hoje é ROCK 'N' ROLL !

E essa é a minha trilha sonora por enquanto... Aumentem o volume !!!





Saudações fraternais,

Fabio Machado.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Passado, presente ou futuro ?

O tempo é um assunto recorrente nesse diário, simplesmente porque ele permeia tudo e todos. As ciências naturais o utilizam para avaliar fenômenos, nós o utilizamos para definir nossa existência.

O tempo não existe por si só, nós o criamos ! Percebêmo-lo como algo contínuo e sem fim, cujo começo se remete ao início do que entendemos como universo. Portanto, a linha temporal limita o nosso alcance, nossa "abstração temporal". Não faz sentido perguntar o que havia antes do tempo zero, já que nossas fórmulas e equações só surgiram a partir desse marco inicial. Não faz sentido perguntar o que haverá depois do fim, já que não há um final predefinido. Na verdade, ainda há um limite muito menor da nossa percepção, já que nossa mente só experimenta de fato o intervalo da nossa vida...

O ser humano tem um atributo fundamental para a vivência temporal, a memória.
Curiosamente nós só memorizamos eventos que já aconteceram, mas não eventos que ainda estão porvir, ou seja, temos um acesso unilateral, restrito ao passado. Apesar disso somos capazes de imaginar o futuro, construindo realidades alternativas ao nosso bel prazer, em outras palavras, sonhamos com o futuro.
Em resumo, podemos nos "transportar" para o antes e para o depois, mas só existimos de fato no agora. O que eu entendo como real só acontece no presente !

Entretanto, por uma série de razões, uma grande parte das pessoas não "vive" só o hoje. Em geral, na minha percepção, mulheres vivem mais no passado e no presente, enquanto homens vivem mais no presente e no futuro. Infelizmente, quem vive demais em outros tempos costuma experimentar descrença, desconfiança, ilusão, alienação, inércia, ansiedade, dureza, de forma mais intensa. Por outro lado, concentrar-se em cada agora traz vida à existência, mas a busca incessante por uma não-causalidade também traz tormentos como irresponsabilidade, imediatismo, desorganização, além de provocar insegurança naqueles ao redor.

Enfim, somos "eternos" viajantes do tempo, caçadores de refúgio, fugitivos incansáveis. E você, onde vive ?


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O que vale é a intenção

A vida ?

Mais dúvidas do que certezas
Mais perguntas do que respostas
Mais loucura do que sanidade
Mais sonho do que realidade
Mais ansiedade, muito mais ansiedade

Nesse universo de tantos (...) o que mais vale é a intenção !

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Alea jacta est

Hoje, no fim do sexagésimo oitavo dia desde o meu último post eu venci a batalha contra mim mesmo. Sim, os dois hemisférios vinham travando uma luta diária e finalmente o lado direito venceu. Não foi uma vitória avassaladora, mas cá estou com as letras novamente.

Nos últimos quatro meses eu venho me dedicando a um novo hobby: vender. Parece estranho ? E é... (risos)

Na minha família materna há uma característica interessante, todo mundo tem os lados artista e cientista desenvolvidos simultaneamente. Minha mãe é contadora e cantora; meu tio, músico e engenheiro; meu irmão, quase-matemático e multi-intrumentista e eu, bem, eu gosto de números, acordes, palavras, pessoas, matizes... Não tenho a energia da minha mãe, a disciplina do meu tio ou o talento do meu irmão, mas tenho a minha diversidade. Eu me interesso por tudo e isso fez de mim um generalista.

Minha vida estava bem tranquila, quando surgiu uma oportunidade de mudança profissional. Depois de oito anos na área técnica, eu fui convidado para integrar a área comercial da empresa onde trabalho, assim, sem muitos preparativos. Fui tomado por um turbilhão de sensações, um sinal de que a proposta tinha me tirado da zona de conforto. Nada melhor do que um desafio pra atrair minha atenção e esse era um dos grandes.

Diante do mar de incertezas que me rondava, só uma idéia parecia certa: minha rotina não seria a mesma ! Eu já imaginava que escreveria menos, dormiria menos, faria menos exercícios, mas a emoção foi soberana.
De lá pra cá eu já fui promovido duas vezes e passei esse período vendendo idéias, soluções, resultados...
E nada melhor do que uma trova pra terminar o primeiro post de 2010 !

Vivo um momento científico,
Recheado de razão,
Mas na emotividade fico,
Na arte de um camaleão.

Alea jacta est
The die is cast
A sorte está lançada...
Haja preparação !


Saudações fraternais,
Fabio Machado

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Da felicidade dos desencontros

Pensei que era você que sairia de manhã pra colher as flores do quintal que estariam em nossa mesa, imaginei que tu sentirias o perfume dos meus incensos, que usaria meus chinelos largos em seus pés. Mas a camisa de gola e manga longa nunca foi sua única veste nas manhãs de domingo, tudo não passou de um sonho doce... A existência se mostrou vilã de qualquer razão aparente. Nem os sentimentos suportaram o peso da ironia da vida. O presente, sempre diminuto, não viveu o suficiente pra nos unir em seu passado de lembranças férteis, ficamos apenas na imaginação do futuro inquietante. Toda a subjetividade estava ali, manifesta em nosso desencontro, nada além de um instante amorfo em meio a conformidade de escolhas divergentes. Sim, eu fui cercado pelo seu nome e sua indiferença me ordenou príncipe de um reino solitário, onde a desamparada existência foi, enfim, derrotada pela plenitude da essência. Quando, então, chorei... não de tristeza, mas pelo transbordamento de um oceano de certezas ao encontrar a Verdade.


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

* Esse texto eu já tinha escrito no final de outro post, mas me disseram que ele merecia um lugar só dele.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

51 coisas sobre mim

carioca
durmo em 5 segundos e tenho sono pesado
não falo sozinho, mas penso MUITO.
adoro todas as frutas, separadas ou misturadas
sou o filho mais velho
até sei contar piada, mas nunca conto
canto bem, às vezes no karaoke, sempre no chuveiro
sou bom com vírgulas
normalmente aparento ser mais novo do que sou, mas nem sempre
perfeccionista e futuro ex-ansioso
conheço muita gente e de todas as tribos, faço camaradagem rápido
tenho poucos bons amigos
sei cozinhar
não sou ciumento
gosto de correr e pedalar, jogar volei, ping-pong e truco
durmo de barriga pra baixo
adoro conhecer novas cidades, novas paisagens, novos países
evito dar "rótulos" e nomes pra tudo, faço e gosto de misturas
rio de mim mesmo, rio muitas vezes ao dia
adoro açaí e iogurte com granola
não "faço média", detesto fingir, se elogio algo ou alguém é sincero
não sigo a moda, sou um camaleão
já chorei vendo desenho animado e no Natal dos amigos
repito muito as expressões "sinistro" e "na verdade"
nunca fumei nada na vida
eu mudo minha opinião sobre tudo
gosto de conversar sobre cultura, política, filosofia e assuntos sem nexo
tenho astigmatismo no olho direito e miopia dos dois
adoro bater papo e se for bom o dia pode amanhecer antes que acabe
eu era estabanado quando criança, hoje estou "curado"
sinto um milhão de borboletas no estômago antes do beijo
músicas acompanham o meu estado de bom humor
quero viajar muitas e muitas vezes
sou espiritualista, estudo diferentes religiões, filosofias, esoterismos...
adoro peixes e frutos do mar. Não como carne vermelha há 5 anos.
adoro mulheres de vestido
extrovertido, intuitivo, emotivo e perceptivo na essência, racional na casca
amo a natureza, adoro o campo, gosto de praia, mas tenho problemas com sol...
adoro festa, adoro dançar, em qualquer lugar
ex-viciado em internet
bom gourmet, bon vivant
muito observador
me alegro em ter gente flexível e bem humorada por perto
tenho o costume de fazer várias coisas ao mesmo tempo, não sei dizer não
já deixei escapar algumas belas oportunidades
não gosto de mulheres dependentes, gosto de mulheres criativas
muito raramente me irrito, às vezes fico sensível, mas só alguns percebem
injustiças me incomodam, às vezes mais do que deveriam.
leio até bula de remédio
sou o guardião dos segredos

ariano, com ascendente em touro, lua em touro e sol em aquário (casa 11)


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

* esse post foi inspirado pela Dani Marques e a versão dela pode ser encontrada aqui.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Momento Poesia: Recomeço

Recomeço

Nada melhor que um recomeço,
Que acolho com muito apreço.
As rimas vêem que não mereço,
O avesso do avesso ao avesso.

Estou inspirado, crio meu texto
Na medida certa desse contexto
Não me venha com seu pretexto !
Senão, madame, quero refresco !

Lá atrás, onde jaz o ex-começo
No canto escuro um belo terço
Do passado que nunca esqueço.
Ei, você, eu não te conheço ?


Saudações fraternais,

Fabio Machado

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Momento Música: Mariah Carey

Essa é a minha música preferida do momento. Um arranjo num estilo mais old school, com uma base mais swingada. Muito bom !

Tenho que admitir que americano sabe vender. Esse hit da Mariah Carey é uma resposta a um rap do Eminem chamado Bigpipes from Baghdad, em que ele fala de um suposto affair que eles tiveram no passado. Ela arrasou com ele de forma inteligente e ainda alavancou o seu CD novo. Agora ele lançou uma outra música em resposta a dela com uma letra bem pesada. Bem, cada um no seu quadrado...

Não sei até que ponto esse embate é verdadeiro, se é uma estratégia de marketing ou os dois, mas o fato é que dá certo !


Saudações fraternais,

Fabio Machado.


sábado, 8 de agosto de 2009

Lei Seca versus KiFoDAs

Ontem foi uma sexta-feira inesquecível. Estava conformado com o fato de passar o final de semana inteiro fazendo um trabalho de pesquisa, quando ainda no escritório recebo o convite:
- Menina Louca (ML): Vamos num rodízio de comida árabe lá no Downtown ?
- Dri: Estou com preguiça, mas se o Fabio for, eu vou (piada interna: viram como eu sou bonzinho ? rs)

Eu pensei: Ah ! São meus melhores amigos, estou com saudades e eu mereço uma folga só hoje...
- Fabio: Vou chegar lá mais tarde, mas vou !

Nessas horas o universo ainda conspira a favor. Entro no condomínio onde moro e encontro com Ale (irmão da Dri), um pseudo-cearense irmão de fé, de sangue, de truco... chegando de Macaé. Pra resumir, eu o convido, ele convida a noiva e a essa altura já somos seis pessoas confirmadas.
Encontramos com ML e Anderson (irmão do Ale e da Dri) lá no Downtown. Esses irmãos se sacaneiam há trinta anos, mas ainda saem juntos !

Enfim, depois de quase trocar o rodízio árabe por um rodízio de chopp artesanal, apreciamos um excelente atendimento de nível paulista. A comida é gostosa, mas fiquei impressionado mesmo quando o garçom trouxe uma versão vegetariana personalizada, depois de ouvir de soslaio que eu não comia carne vermelha.

Após comer, cantar, planejar despedida de solteiro, rir demais e provar o tal chopp artesanal do outro bar, fomos embora.
Eu estava de carro e tinha bebido uma cerveja escura e um chopp claro no restaurante árabe, e depois da orgia gastronômica, bebi o chopp escuro artesanal. Sensação alcoólica = zero ! Na verdade meu organismo queria era mais líquido pra diluir tanta glicose !

Mas pra um encontro com esses amigos estava tudo muito calmo. Tinha que ter uma emoção mais forte e ela veio através de uma blitz da Lei Seca, com direito a balão inflável e tudo !
Quando nossos midiclorians perceberam a presença da força-policial estávamos ainda antes de um túnel e tomamos uma decisão rápida: quem bebeu menos dirige !
O problema é que essa pessoa era a Dri, que tem carteira de motorista, mas não dirige. A solução, bem... não houve uma solução, porque quando ela viu eu já estava abrindo a porta dela, falando pra ela pular pro banco do motorista. Coitada, no reflexo, ela foi. (risos)
A moça tremia igual corda de violão, mas com o apoio geral ela foi indo... O resultado não podia ser outro - FOMOS PARADOS !

O policial foi super educado (devia ser o primeiro dia dele na corporação ou o primeiro filho tinha nascido recentemente). Todos os nossos documentos estavam OK, então ele "confiscou" a carteira da Dri e entregou-a na TDB (tenda do bafômetro). Claro que eu e Ale fomos junto...
Então, caminhando em direção à TDB, quem nós encontramos ? ML e Anderson, que estavam em outro carro e também tinham sido parados ! (risos)

Nós nos divertimos ! Aquele bando de adolescentes (alguns alcoolizados) nos seus vinte anos, preocupados e ligando pros pais; e nós - 99,9% tranquilos. Sei lá, vai que as máquinas são chinesas ?!?
Conclusão: depois de duas baforadas insuficientes, na terceira tentativa a Dri passou no teste. ML também venceu. Não resisti, tive que tirar algumas fotos...

As autoridades podem até ter desconfiado do nosso estratagema, mas nós estávamos dentro da lei. Placar final: KiFoDAs 1 x 0 Lei Seca !

Chopp artesanal com os amigos: R$4,20
Rodízio árabe com os mesmos amigos: R$41
Ser salvo do bafômetro por eles: NÃO TEM PREÇO !
Amizade dessa galera: NÃO TEM PRAZO !


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

domingo, 2 de agosto de 2009

Ele foi embora...

Ontem terminou mais uma etapa na minha vida, concluí meu MBA em Gestão Empresarial. Esse curso tem um histórico importante. Antes dele, eu já estava há quatro anos sem estudar, exceto de forma autodidata, então, em 2007, um dos meus melhores amigos me convidou pra fazer uma pós-graduação, disse que gostaria muito de estudar qualquer coisa junto comigo. Aquela proposta soou tão bem, que eu respondi de pronto: Claro ! Escolhe o que você quiser que eu te acompanho. Não sou maluco, só gosto de estudar por estudar... (risos insanos)

Entretanto, havia um problema, eu tinha que terminar oficialmente a graduação primeiro. Já tinha concluído as disciplinas, mas não tinha feito o projeto final. Detalhes a parte, eu que não ligo pra títulos, porque penso que não é um papel que vai mudar quem eu sou, sei que a sociedade valoriza a titulação e finalmente, graças a esse meu grande amigo, surgiu uma motivação forte o bastante pra eu me reposicionar.
Depois de alguns contratempos, discussões, insanidades, ajudas e noites em claro, em dezembro de 2007 peguei o diploma de engenheiro eletrônico e de computação de uma universidade federal. Pra minha mãe foi como se eu tivesse sido convidado pela NASA pra ser astronauta, meu pai ficou muito orgulhoso e meus outros pais também ficaram felizes, enfim, coisas normais de pais... Eu confesso que senti um certo alívio, mas... passou. (risos)

Na semana seguinte, lá estava eu fazendo a inscrição no MBA. O curso escolhido era perfeito, o que eu escolheria; o local, renomado; o ambiente, profissional. As aulas começaram em abril de 2008 e logo no primeiro dia de aula eu percebi que seria uma experiência valiosa. Pessoas interessantes, com formações e profissões as mais diversas, assuntos novos, aulas enriquecedoras... afinal, conhecimento é a maior arma do mundo !
Foi assim, nesse cenário, que eu passei os últimos dezoito meses. Sábados e mais sábados em intervalos quinzenais que me roubavam um dia de descanso e me davam várias alegrias em troca.
Ontem, após a última aula, eu fiz a minha retrospectiva. Estava a caminho do encontro de despedida num barzinho em Copacabana e tentei fazer uma avaliação macro e micro sobre esse período. Em meio a brindes, conversas e risadas fui construindo as idéias que se tornariam minhas lembranças, certamente boas lembranças.

Antes de tudo, o que vai ficar guardado são as pessoas, não podia ser diferente. Fiz novas amizades, algumas muito especiais, daquelas que a gente quer que durem pra sempre. Além dos amigos, encontrei também espíritos afins, daqueles que você fica sentido quando vão embora.
Além deles, o que eu senti é que experiências como essa são cada vez mais raras e mais importantes na minha vida. À medida que ficamos mais velhos - por diversos motivos - fazemos menos amizades novas e uma sala de aula é um dos locais que me permite reverter parcialmente esse processo. Eu gosto de pessoas...

Assim, após essas reflexões, eu fui me despedindo devagarzinho do curso, mas já planejando começar outro. (mais risos insanos)
E ao deixar a Sergipoca (sergipana-carioca) Isabela Mazza em casa, eu senti como se aquele fosse o fim. Deixei algumas lágrimas encherem os olhos, mas graças à felicidade que me abraçava, elas secaram sozinhas, como na música Tears dry on their own da Amy Winehouse.


Saudações fraternais,

Fabio Machado.


quinta-feira, 16 de julho de 2009

À luz de um olhar

Nunca mais esqueceu daquele olhar... Foram apenas segundos, mas seu coração bateu como por um dia inteiro. Torpor mental. Sinestesia. Silêncio ao invés de som.
Por que se foi ? Queria-o firme, certeiro, mas ele fugiu, desviou-se. Deixou a saudade de presente na memória delinqüente, presa entre lembranças vis. Para que ele alcançasse outras cores, permitiu-se chorar; para que ele encantesse outros olhos, permitiu-lhe seguir.

(...) e por muitos e muitos tempos o guardou, através dos latejos firmes em seu peito esquerdo, até que o sempre desvendasse-o e a escuridão desse lugar à sua luz.


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sobre o post anterior

Tem gente que é muito atenta aos detalhes... Hoje me perguntaram se fui eu que escrevi o post anterior. Disseram que o estilo está ligeiramente diferente, os pensamentos desconexos e a saudação final não foi a tradicional.

Eu explico. Publiquei o texto no meio da madrugada, devia ser umas 4 da manhã. Estava completamente sonado e tentei escrever o mais rápido possível, enquanto ainda lembrava dos meus sonhos. Imagens, palavras, sensações, ficou tudo misturado. Não sei porque disse "Namastê" no final... um dos meus sonhos foi bem místico, bem no estilo oriental ! (risos)

Respondendo algumas perguntas, não, eu não sigo nenhuma religião exclusivamente, então não me cativa a idéia de uma cerimônia religiosa. Algumas são lindas, eu faço minhas preces sempre, dou minha benção aos nubentes, mas quando me imagino como protagonista desse tipo de evento, sinto mais incômodo do que empolgação. Por mim eu faria algo ao ar livre, com um brinde simples com espumante e uma super viagem.

Eu também não vejo casamento como uma instituição indissolúvel, afinal, somos todos imperfeitos e sujeitos às consequências da nossa imperfeição. Não acredito em formatos vencedores, como morar em locais separados, não ter filhos, dar liberdade total... O ser humano é muito complexo pra ser encaixado em um padrão estático, algumas pessoas mais que outras, é verdade, mas em geral isso não funciona.

Por último, não acho que seja obrigatório casar, mas algumas doutrinas sérias como a Cabala dizem que a prosperidade depende também de um relacionamento conjugal saudável. Na minha visão, concordo com essa idéia, pois busco uma evolução integral, abrangendo todos os aspectos através dos quais me manifesto nesse plano.

Assim, ratifico minha posição. Se ela vai se concretizar, isso é outra estória...


Saudações fraternais,

Fabio Machado.