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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Momento Poesia

Título: Auto-imagem
por Fabio Machado.

Sinto que tirei do peito um grande peso
Como posso retribuir sua compreensão ?
Meu pagamento são as lágrimas que verto
As batalhas da vida são cobranças em vão


O tempo mostrará a verdade nua e crua
Que beiro a insanidade, a loucura às vezes
Tentando a todo custo te proteger da sua


Abra os olhos e veja o reflexo no espelho
Deixe o choro transbordar pelo canto
Depois o ritmo do coração interrompê-lo
Mire o céu, voe alto até o reencontro

Não permita que ele fuja de sua batalha mor
Enfrente seus demônios, desafie seus medos
Pois no final venceremos a guerra do amor.




Saudações fraternais,


Fabio Machado.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Momento Poesia

Sem Título
Autor: Fabio Machado

Leve-me à loucura em silêncio,
Mostre-me todo o poder do amor.
Cada movimento seu é um milagre.
E mesmo quando algo mudar,
Continuarei parado te admirando.

Esse é meu maior pecado,
Acolher-te e te abandonar,
Amar-te e te magoar,
Meu medo merece perdão ?

Não posso controlar os sentimentos,
Porque você está dentro de mim.
Eu me sinto vivo dos pés à cabeça
E quero me entregar até o fim,
Até quando o universo nos permitir.

Esse é meu maior pecado,
Querer, mas questionar em vão
Decidir sem dizer sim ou não,
Será que Deus vai me ajudar ?


Saudações fraternais,
Fabio Machado.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Momento Poesia: Natureza sem fim

Título: Natureza sem fim
Autor: Fabio Machado

Belo és tu,
Que ilumina meu dia com sua intensa luz
Que aquece as manhãs com seu calor
Que enaltece a cada dia essa linda flor

Bela és tu
Que as cores mais belas que hão reluz
Que perfuma as tardes com seu odor
Que engrandece a cada noite nosso amor

Ciclos se seguem
Um pelo outro vivendo cada segundo
Viajando os quatro cantos do mundo

Dádiva sem fim
Perfeito como a essência da lei
O amor entre o girassol e o astro-rei

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Marcas do tempo

Dá-me incerteza, peça-me esperança,
Que carregam o amanhã e a lembrança.
Tomo-lhe o medo, acolho-te como criança
Com braços e versos de temperança.

De nos percebem por fora,

imaginando o espaço entre o sujeito e o objeto,
vagando pelo labirinto de anseios e receios.
A dádiva do desencontro se faz, portanto,
onde o amor chorou suas dores e ardeu suas feridas.
E com vossas mãos enxugaremos as lágrimas e o sangue.

De olhamos para o alto,

enxergando o vazio escuro entre os pontos brilhantes,
tentando ir além dos porquês e senãos.
O mistério do encontro se refaz, entretanto,
onde a vida plantou suas sementes e jogou suas estrelas.
E com nossas mãos colheremos os frutos e os desejos.


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Um impulso

Um impulso. Era o que os separava do primeiro beijo. Seus olhares era um só, impassíveis; o tempo inerte, a mercê do ritmo ditado pelas batidas dos corações apressados. Corpos unidos pelas mãos emaranhadas e o leve toque dos ventres. O ar rarefeito como nas altas montanhas. Pra que respirar ? Mentes livres de qualquer inocência ou malícia; apenas o puro desejo, subjugando a dúvida no momento perfeito. Vida, viva, viva, agora ! Um impulso...


Saudações fraternais,

Fabio Machado

sábado, 25 de julho de 2009

Dos riscos e probabilidades no amor

A probabilidade é a tentativa inocente de quantificar os riscos, mas números não são capazes de representar a infinitude do Amor. Entregar-se ao universo é permitir que Deus faça as contas e abra as janelas da alma, deixando sua luz clarear o caminho que nos leva até Ele.
Enfrento as possibilidades de olhos fechados e coração exposto, aguardando que meu canal se abra.


Saudações fraternais,

Fabio Machado.


Não controlo a vida e nem quero. Confio no arquiteto.
O que parece dúvida é apenas prisão. Faço-me livre, então.
E espero meu grande amor, em união com o criador.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

À luz de um olhar

Nunca mais esqueceu daquele olhar... Foram apenas segundos, mas seu coração bateu como por um dia inteiro. Torpor mental. Sinestesia. Silêncio ao invés de som.
Por que se foi ? Queria-o firme, certeiro, mas ele fugiu, desviou-se. Deixou a saudade de presente na memória delinqüente, presa entre lembranças vis. Para que ele alcançasse outras cores, permitiu-se chorar; para que ele encantesse outros olhos, permitiu-lhe seguir.

(...) e por muitos e muitos tempos o guardou, através dos latejos firmes em seu peito esquerdo, até que o sempre desvendasse-o e a escuridão desse lugar à sua luz.


Saudações fraternais,

Fabio Machado.