quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pseudo-cafa: o novo guerreiro

Homens são de Complicadópolis, mulheres são de Esquisiteiro (risos). Sem julgamento, sem rótulos fixos, só estou conjecturando.
Ontem eu fiquei até tarde no trabalho conversando com um amigo sobre carreira, posicionamento e formação profissional. Papo vai, papo vem, de alguma maneira o assunto desviou para relacionamentos e inspirou esse texto.

Tomei conhecimento da última palavra em "estratégia de conquista", que eu já batizei de pseudo-cafajestismo. Essa palavra define o homem ou mulher que se faz passar por cafa para conquistar. Sim, mais um conjunto de técnicas elaboradas provavelmente por homens, certamente nascido(s) em Complicadópolis (mais risos).

Segundo o locutor que me falava, ele - um rapaz cavalheiro, atencioso, prestativo, o esteótipo do anti-cafa - assim que terminou um relacionamento há um tempo atrás e voltou ao "mercado", percebeu que o negócio não estava fácil. Desconhecedor das novas regras do "jogo", só se dava mal, enquanto via os cafas dominando a cena. Até fizemos um esforço conjunto pra tentar descobrir porque elas gostam desse espécime, mas creio só quem é de Esquisiteiro entende de verdade.

Conhecedores de que estão em desvantagem nessa guerra dos sexos, os anti-cafas devem ter se visto numa situação calamitosa. Imaginaram o mundo dominado pelos cafajestes e resolveram inovar, numa ação tática mais do que lógica: se reinventaram, criando o pseudo-cafa ! (gargalhadas às 6:30H)
Por alguns milésimos de segundo, eu me senti um idiota por nunca ter pensado nisso, mas também, quem está na "pista" tem muito mais chance de ser criativo do que eu, que sempre namorei nos últimos 15 anos e agora que estou solteiro, fiquei malhando a mente em sala de aula.

O fato é que a idéia é brilhante. O candidato só tem que andar por aí, aprender as técnicas dos cafas profissionais e replicá-las posteriormente. Um dos exemplos que tive foi o de só atender o telefone na terceira ligação, porque conquistador que se preze não atende o telefone de primeira ! Esse número não é empírico, surgiu a partir de pesquisa científica ! Tive acesso inclusive a uma explicação do porquê deve ser assim...

Enfim, meu amigo hoje está namorando, então acredito que ele foi bem sucedido na empreitada. Confesso que mesmo que seja eficiente, essa roupagem não faz o meu estilo, mas como tudo nessa vida muda, é sempre bom ter um plano B. (risos irônicos)


Saudações fraternais,

Fabio Machado.

4 comentários:

Renata B. disse...

é...o problema (imagino eu) é quem se acaba conquistando com táticas como esta...."Cafas" não atrairiam..."cafas"??? rs. Acho que demora bem mais, corre-se o risco de parecer bobo (a) , mas abrir mão desta tática pode ser bem mais vantajoso no final das contas... :)

Stephane Michelle disse...

Concordo plenamente com o comentário acima! ''Abrir mão desta tática no final das contas pode ser bem mais vantajoso''.

Raquel Med Andrade disse...

Deixe esse tal plano B para lá!!!O mundo já tem cafas demais!!!!
Seja um contraponto disso tudo e se destaque.
Talvez possa demorar um pouco para encontrar mulheres com sensibilidade suficiente para curtir você, mas eslas vão aparecer, pode apostar!!!
Há quem deie joguinhos sado - maso e perco completamente o entusiasmo diante deles ;)
Beijos

MPP disse...

Cafa sempre esteve na moda...
Ou seria Bad Boy ?
OU seria o Playboy ?
Ou seria Rebelde sem Causa ?
Ou seria o Malandro ?

Acho que mulheres, principalmente as adolescentes, ou adultas que ainda gostam de relacionamentos adolescentes, tem fascínio pelo tipo e tem *muita* dificuldade em ver graça no cara bom, sincero, honesto e fiel.
Ainda bem que existem as outras.
O cafa faz sucesso, mas não é tudo que tem 80% de popularidade, 80% de sucesso, ou 80% de aceitação que é o correto, não é mesmo ?

Abs,
Marcio