Mas o futuro me faz escravo de minhas incertezas e o passado, capataz de meus medos. E em meio a projeções temporais experimento uma quase misantropia que me aproxima dos limites da insanidade. Tudo perde o sentido. Viajo por céus, mares e desertos, até me reencontrar e aterrissar em desejos, criando raízes em sonhos e sentimentos.
Sigo adiante. Calço meus sapatos já gastos pela árdua jornada. Um, dois, três passos... E os calos me lembram a todo instante daquelas palavras irremediáveis: Resta-me viver, basta-me sentir.
Saudações fraternais,
Fabio Machado
2 comentários:
Uau, que texto bonito! Gostei muito!
Obrigado ! Também adoro os seus textos. Espero que você mantenha o seu blog desbloqueado...
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