De volta ao trabalho ! Hoje e amanhã assistirei um treinamento sobre um equipamento novo de detecção de incêndio. Serão dois dias corridos, porque além de participar do evento eu tenho que resolver outras pendências.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Diário de bordo: Noruega - 06
Essa noite eu delisguei o despertador e hoje só acordei às nove. É muito fácil dormir aqui, é escuro, frio e eu durmo num casulo quentinho (risos).
Meus lábios amanheceram detonados. Minha suspeita é que o frio de ontem os ressecou demais e eles racharam. Preciso providenciar algum tipo de manteiga de cacau...
Como esperado o dia está horrível, congelante, chuvoso, cinza, um caos pra qualquer brasileiro que viva numa cidade do sudeste pra cima.
Já que eu não vou sair agora de manhã, vou aproveitar pra falar das mulheres de meia idade e da terceira idade norueguesas. Nas minhas observações, eu vi que existem basicamente três tipos de “senhoras”: a Viking dominadora, a Troll simpática e a Fada madrinha.
É curioso, porque todas as mulheres, quando mais novas, são muito parecidas. Elas têm uma beleza bem apreciada no Brasil, traços finos, olhos azuis, cabelos lisos loiros e pele branquinha ou rosada. Mas quando elas envelhecem se tornam um dos tipos supracitados.
Não estou sendo cruel, apenas usando nomes típicos pra descrê-las...
A Viking é uma mulher que manteve a sua reserva de gordura alta desde pequena, cresceu pra caramba e ficou troncuda como os seus ancestrais exploradores. O engraçado é que todas que eu vi estavam acompanhadas de “baixinhos” intimidados. Será que eles levam uns tapinhas em casa ? (risos)
A Troll é o tipo predominante. Como os loiros tem a pele mais sensível, eles ficam muito suscetíveis ao clima daqui. Consequentemente as pessoas ficam enrrugadas relativamente cedo, com aquele aspecto de amassado. Normalmente são mulheres simpáticas e sorridentes, mas existem as antipáticas e cizudas.
A Fada madrinha é aquela figura dos contos de fadas, com cabelo arrumado, óculos e pele conservada. Nas minha andanças eu vi algumas mais gordinhas, outras mais magrinhas, mas todas com um aspecto bem maternal.
Claro que agora que tipifiquei as senhoras, eu fico olhando e batizando cada uma delas. Também tentei estabeler um critério de ligação entre as jovens e cada um dos tipos, mas não consegui. Talvez seja difícil até pra um norueguês, já pensou acordar com uma viking do lado depois de vinte anos de casado ? O lance é andar na linha e torcer pra ela não ter um machado debaixo do travesseiro.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Meus lábios amanheceram detonados. Minha suspeita é que o frio de ontem os ressecou demais e eles racharam. Preciso providenciar algum tipo de manteiga de cacau...
Como esperado o dia está horrível, congelante, chuvoso, cinza, um caos pra qualquer brasileiro que viva numa cidade do sudeste pra cima.
Já que eu não vou sair agora de manhã, vou aproveitar pra falar das mulheres de meia idade e da terceira idade norueguesas. Nas minhas observações, eu vi que existem basicamente três tipos de “senhoras”: a Viking dominadora, a Troll simpática e a Fada madrinha.
É curioso, porque todas as mulheres, quando mais novas, são muito parecidas. Elas têm uma beleza bem apreciada no Brasil, traços finos, olhos azuis, cabelos lisos loiros e pele branquinha ou rosada. Mas quando elas envelhecem se tornam um dos tipos supracitados.
Não estou sendo cruel, apenas usando nomes típicos pra descrê-las...
A Viking é uma mulher que manteve a sua reserva de gordura alta desde pequena, cresceu pra caramba e ficou troncuda como os seus ancestrais exploradores. O engraçado é que todas que eu vi estavam acompanhadas de “baixinhos” intimidados. Será que eles levam uns tapinhas em casa ? (risos)
A Troll é o tipo predominante. Como os loiros tem a pele mais sensível, eles ficam muito suscetíveis ao clima daqui. Consequentemente as pessoas ficam enrrugadas relativamente cedo, com aquele aspecto de amassado. Normalmente são mulheres simpáticas e sorridentes, mas existem as antipáticas e cizudas.
A Fada madrinha é aquela figura dos contos de fadas, com cabelo arrumado, óculos e pele conservada. Nas minha andanças eu vi algumas mais gordinhas, outras mais magrinhas, mas todas com um aspecto bem maternal.
Claro que agora que tipifiquei as senhoras, eu fico olhando e batizando cada uma delas. Também tentei estabeler um critério de ligação entre as jovens e cada um dos tipos, mas não consegui. Talvez seja difícil até pra um norueguês, já pensou acordar com uma viking do lado depois de vinte anos de casado ? O lance é andar na linha e torcer pra ela não ter um machado debaixo do travesseiro.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Diário de bordo: Noruega - 05
Hoje é sábado. Ontem à noite, quando eu cheguei no hotel eu consultei a meteorologia pra ver a previsão pra hoje. Ela era de sol e eu resolvi adiantar alguns trabalhos até mais tarde pra poder curtir um dia de folga.
Acordei cedo e fui logo tomar café. A primeira surpresa foi que as oito da manhã ainda estava escuro. Eu não tinha me tocado disso antes, porque a cortina do quarto estava fechada, mas eu já estava com um monte de roupa e segui com o plano. A segunda surpresa foi o restaurante do hotel lotado. Era muita gente e tinha até fila organizada pra pegar a comida...
Os noruegueses são muito reservados e ninguém senta com estranhos na mesma mesa. Isso causa um pouco de confusão, porque fica um monte de gente em pé com o prato na mão olhando ao redor em busca de uma mesa vazia. Não havia nenhuma e pelo ritmo da galera sentada, não haveria por um bom tempo. Como eu sou cara de pau mesmo, fui logo me aproximando de uma mesa grande de 12 lugares já ocupada. Com todo o meu “charme brasileiro”, pedi licença e voilà, problema resolvido.
Aqui cabe comentar uma curiosidade nórdica: eles almoçam no café da manhã e tomam café da manhã no almoço. Todos os dias eu dou bom dia ao meu estômago com salmão defumado, sashimi de salmão, camarão, “hering” (peixe daqui), atum, queijos, ovos mechidos, sem contar as coisas que eu não como: batatas assadas, feijão, bacon, salsichas e bolinhos de carne, milhões de tipos de frios, tomates, pimentões, pepino.
É uma festa, mas é duro nos primeiros dias...
Por fim, terminei meu banquete e fui passear. Estava um frio desgraçado, mas todo mundo feliz da vida fazendo compras. Caminhei umas oito horas no total, três de manhã e mais cinco à tarde. Visitei praticamente a cidade inteira, só dessa vez eu consegui fazer passeios de certa forma inéditos. Entrei na catedral de Nidaros, a mais antiga da Noruega; assisti um apresentação de uma solista lírica e um concerto de flautas em outra igreja; fui na fortaleza de Trondheim, um local histórico; na torre de rádio, uma construção com um restaurante panorâmico bem alto com visão de toda a cidade; em alguns museus, na universidade tecnológica, já que eu estudei numa também; alguns parques, o pier, enfim, rodei tudo e foi bem legal !
Ainda não sei o que vou fazer amanhã, mas a previsão é de chuva e frio !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Acordei cedo e fui logo tomar café. A primeira surpresa foi que as oito da manhã ainda estava escuro. Eu não tinha me tocado disso antes, porque a cortina do quarto estava fechada, mas eu já estava com um monte de roupa e segui com o plano. A segunda surpresa foi o restaurante do hotel lotado. Era muita gente e tinha até fila organizada pra pegar a comida...
Os noruegueses são muito reservados e ninguém senta com estranhos na mesma mesa. Isso causa um pouco de confusão, porque fica um monte de gente em pé com o prato na mão olhando ao redor em busca de uma mesa vazia. Não havia nenhuma e pelo ritmo da galera sentada, não haveria por um bom tempo. Como eu sou cara de pau mesmo, fui logo me aproximando de uma mesa grande de 12 lugares já ocupada. Com todo o meu “charme brasileiro”, pedi licença e voilà, problema resolvido.
Aqui cabe comentar uma curiosidade nórdica: eles almoçam no café da manhã e tomam café da manhã no almoço. Todos os dias eu dou bom dia ao meu estômago com salmão defumado, sashimi de salmão, camarão, “hering” (peixe daqui), atum, queijos, ovos mechidos, sem contar as coisas que eu não como: batatas assadas, feijão, bacon, salsichas e bolinhos de carne, milhões de tipos de frios, tomates, pimentões, pepino.
É uma festa, mas é duro nos primeiros dias...
Por fim, terminei meu banquete e fui passear. Estava um frio desgraçado, mas todo mundo feliz da vida fazendo compras. Caminhei umas oito horas no total, três de manhã e mais cinco à tarde. Visitei praticamente a cidade inteira, só dessa vez eu consegui fazer passeios de certa forma inéditos. Entrei na catedral de Nidaros, a mais antiga da Noruega; assisti um apresentação de uma solista lírica e um concerto de flautas em outra igreja; fui na fortaleza de Trondheim, um local histórico; na torre de rádio, uma construção com um restaurante panorâmico bem alto com visão de toda a cidade; em alguns museus, na universidade tecnológica, já que eu estudei numa também; alguns parques, o pier, enfim, rodei tudo e foi bem legal !
Ainda não sei o que vou fazer amanhã, mas a previsão é de chuva e frio !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Diário de bordo: Noruega - 04
Eu já tinha consultado o Google Maps pra saber quais eram as distâncias entre o meu hotel e os locais que teria que visitar. Depois de andar de ônibus ontem, eu me dei conta que é tudo perto e como experiência valeria a pena andar e conhecer uma parte não turística da cidade.
Resolvi arriscar a caminhada, mas quando saí do hotel o tempo estava nublado e chovia bastante. Desisti da caminhada, do ônibus e apelei pro taxi.
Com certeza os taxistas noruegueses são ricos. Paguei quase 190 coroas norueguesas por uma corrida de 4 Km ! Isso é aproximadamente R$63 que paga uma corrida de no mínimo 40 Km no Rio de Janeiro. Achei um absurdo, mas pelo menos há uma facilidade enorme, os taxis aceitam cartão de crédito. Sim, todos eles, é fantástico !
Terminado meu compromisso do dia eu já estava preparando o bolso pra morrer em mais R$63, quando pra minha surpresa, chego na recepção da empresa e vejo o céu azul. Não pensei duas vezes, saquei meu mapinha miniatura e coloquei o pé na estrada.
Nos primeiros quinhentos metros eu respeitei o mapa, mas logo eu vi uma igreja com um mini cemitério em volta, como se vê nos filmes. Aquilo chamou minha atenção e desviei da minha rota. Dali em diante foi um caminho alternativo, eu sabia apenas a direção que deveria seguir até o hotel. Fui sendo guiado pela “força” (piada interna), que me levou por várias ruelas, vielas, quintais, casinhas de madeira, construções antigas e novas, algumas empresas pequenas e finalmente a maior cervejaria local, a DAHLS.
Pra minha surpresa, eu de repente saí na rua que tinha visitado no dia anterior de ônibus e imediatamente meu GPS interno se ajustou. A partir desse momento eu faria a festa, porque tinha decorado o caminho do ônibus e o caminho a pé. Ambos combinados me levariam aos meus compromissos da semana seguinte.
Hoje é sexta-feira e tenho um final de semana pela frente. Vou ter que trabalhar um pouco, mas certamente vou poder aproveitar o SPA do hotel e andar pela cidade.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Resolvi arriscar a caminhada, mas quando saí do hotel o tempo estava nublado e chovia bastante. Desisti da caminhada, do ônibus e apelei pro taxi.
Com certeza os taxistas noruegueses são ricos. Paguei quase 190 coroas norueguesas por uma corrida de 4 Km ! Isso é aproximadamente R$63 que paga uma corrida de no mínimo 40 Km no Rio de Janeiro. Achei um absurdo, mas pelo menos há uma facilidade enorme, os taxis aceitam cartão de crédito. Sim, todos eles, é fantástico !
Terminado meu compromisso do dia eu já estava preparando o bolso pra morrer em mais R$63, quando pra minha surpresa, chego na recepção da empresa e vejo o céu azul. Não pensei duas vezes, saquei meu mapinha miniatura e coloquei o pé na estrada.
Nos primeiros quinhentos metros eu respeitei o mapa, mas logo eu vi uma igreja com um mini cemitério em volta, como se vê nos filmes. Aquilo chamou minha atenção e desviei da minha rota. Dali em diante foi um caminho alternativo, eu sabia apenas a direção que deveria seguir até o hotel. Fui sendo guiado pela “força” (piada interna), que me levou por várias ruelas, vielas, quintais, casinhas de madeira, construções antigas e novas, algumas empresas pequenas e finalmente a maior cervejaria local, a DAHLS.
Pra minha surpresa, eu de repente saí na rua que tinha visitado no dia anterior de ônibus e imediatamente meu GPS interno se ajustou. A partir desse momento eu faria a festa, porque tinha decorado o caminho do ônibus e o caminho a pé. Ambos combinados me levariam aos meus compromissos da semana seguinte.
Hoje é sexta-feira e tenho um final de semana pela frente. Vou ter que trabalhar um pouco, mas certamente vou poder aproveitar o SPA do hotel e andar pela cidade.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Diário de bordo: Noruega - 03
Nas vezes anteriores que eu estive aqui na Noruega, mas precisamente em Trondheim, eu sempre tinha um serviço de taxi providenciado pela empresa local, porque eram treinamentos técnicos organizados pra engenheiros de todo o mundo. Seria uma zona sem uma logística coordenada...
Dessa vez é diferente, estou representando a área comercial da minha empresa e apesar de ter assistido um treinamento, ele foi somente uma oportunidade que consegui encaixar no meu cronograma. Meu objetivo maior agora é vender !
Consequentemente eu precisaria me deslocar por minha conta. No primeiro dia eu resolvi andar de ônibus e aprender no detalhe como funciona o sistema viário. É muito fácil e caro. Cada passagem custa o equivalente a R$10 e te dá direito a uma única viagem. Por outro lado, os ônibus são novíssimos e confortáveis, tipo um frescão sem ar condicionado, é óbvio. Os motoristas falam num microfone o nome de cada parada e tendo o mapa do sistema de transporte é possível entender e não se perder. Além do mais, cada ponto de ônibus possui uma tabela com com todas as linhas que passam por ali e com os horários de cada uma delas. Os horários são precisos, como na Alemanha ! É incrível !!!
Enfim, esperei uns quinze minutos e peguei a linha 3, atento ao caminho pra ver se era possível ir caminhando numa próxima vez.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Dessa vez é diferente, estou representando a área comercial da minha empresa e apesar de ter assistido um treinamento, ele foi somente uma oportunidade que consegui encaixar no meu cronograma. Meu objetivo maior agora é vender !
Consequentemente eu precisaria me deslocar por minha conta. No primeiro dia eu resolvi andar de ônibus e aprender no detalhe como funciona o sistema viário. É muito fácil e caro. Cada passagem custa o equivalente a R$10 e te dá direito a uma única viagem. Por outro lado, os ônibus são novíssimos e confortáveis, tipo um frescão sem ar condicionado, é óbvio. Os motoristas falam num microfone o nome de cada parada e tendo o mapa do sistema de transporte é possível entender e não se perder. Além do mais, cada ponto de ônibus possui uma tabela com com todas as linhas que passam por ali e com os horários de cada uma delas. Os horários são precisos, como na Alemanha ! É incrível !!!
Enfim, esperei uns quinze minutos e peguei a linha 3, atento ao caminho pra ver se era possível ir caminhando numa próxima vez.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
sábado, 21 de novembro de 2009
Diário de bordo: Noruega - 02
Viva a internet ! Por motivos de força maior (entenda-se Petrobras) acabei tendo que rever o cronograma da minha viagem poucos dias antes de viajar. Faltava reservar um dos hotéis e pra minha sorte recebi uma ligação de uma das empresas que eu iria visitar. Eles ligaram pra dizer que o hotel que tinham me indicado por terem um desconto especial estava oferecendo um preço ainda mais barato se a reserva fosse feita pelo site Hotels.com. Achei a atitude bacana e fui conferir...
Comecei a fazer minhas análises logísticas, porque na Noruega não se pega taxi, que é um absurdo de caro. Os deslocamentos são feitos de ônibus, que aliás funciona maravilhosamente bem, como todo o resto. Em especial, existe um ônibus chamado Flybussen, que faz o trajeto do e para o aeroporto de cada cidade.
Descobri que por mais R$19 por diária eu podia ficar num hotel um pouco mais velho (fundado em 1897... risos), em cuja rua o Flybussen passava. Com temperatura abaixo de zero à noite, eu pensei: apesar da incoerência do preço, prefiro ficar num hotel velhinho e em frente ao ponto de ônibus !
Pra minha surpresa, quando eu chego no hotel eu me deparo com um monumento histórico maneiríssimo ! Já vim umas cinco vezes aqui, mas não lembrava desse prédio. Ele até parece um pouco com o Copacabana Palace...
Entrei estupefato e na recepção estavam me esperando. Em seguida me explicaram como funcionavam as coisas, quais os horários das atividades e por último mais uma surpresa, disseram que o hotel tinha um SPA gratuito para os hóspedes ! Pensei comigo: deve ser uma sauna básica e uma academia com uma esteira e uma bicicleta. É, eu estava enganado...
Pra resumir, tem sauna de ervas, sauna finlandesa, sauna seca, banho de água mineral para os pés, cromoterapia + musicoterapia, ducha simuladora de cachoeira, enfim, várias opções super relaxantes e revigorantes. No final de semana eu vou poder aproveitar melhor, espero rejuvenescer uns cinco anos !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Comecei a fazer minhas análises logísticas, porque na Noruega não se pega taxi, que é um absurdo de caro. Os deslocamentos são feitos de ônibus, que aliás funciona maravilhosamente bem, como todo o resto. Em especial, existe um ônibus chamado Flybussen, que faz o trajeto do e para o aeroporto de cada cidade.
Descobri que por mais R$19 por diária eu podia ficar num hotel um pouco mais velho (fundado em 1897... risos), em cuja rua o Flybussen passava. Com temperatura abaixo de zero à noite, eu pensei: apesar da incoerência do preço, prefiro ficar num hotel velhinho e em frente ao ponto de ônibus !
Pra minha surpresa, quando eu chego no hotel eu me deparo com um monumento histórico maneiríssimo ! Já vim umas cinco vezes aqui, mas não lembrava desse prédio. Ele até parece um pouco com o Copacabana Palace...
Entrei estupefato e na recepção estavam me esperando. Em seguida me explicaram como funcionavam as coisas, quais os horários das atividades e por último mais uma surpresa, disseram que o hotel tinha um SPA gratuito para os hóspedes ! Pensei comigo: deve ser uma sauna básica e uma academia com uma esteira e uma bicicleta. É, eu estava enganado...
Pra resumir, tem sauna de ervas, sauna finlandesa, sauna seca, banho de água mineral para os pés, cromoterapia + musicoterapia, ducha simuladora de cachoeira, enfim, várias opções super relaxantes e revigorantes. No final de semana eu vou poder aproveitar melhor, espero rejuvenescer uns cinco anos !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Diário de bordo: Noruega - 01
Realmente eu me sinto muito bem na Europa. Curiosamente, eu nunca visitei o velho continente a passeio, mas definitivamente isso tem que mudar.
Claro que aqui não existe a quantidade de produtos e serviços e a velocidade que se encontra nos EUA, onde eu mais vou, mas também, pra que tanta coisa, pra que correr ? Slow down, baby !
É impressionante como aqui as coisas funcionam, como as pessoas são simpáticas e solícitas. Todos nas lojas são cortezes e não é aquele clima de “o cliente está sempre certo”, mais parece que você é realmente respeitado como consumidor e antes de tudo como ser humano ! Cultura de povos que já viveram muito, eu diria...
Desde ontem estou na minha rota para Trondheim, na Noruega. Já passei por Paris e Amsterdã e agora aguardo meu último vôo. Estou indo pra lá fazer algumas reuniões e treinamentos técnico-comerciais em empresas parceiras da minha. Nos próximos dias eu vou trabalhar muito e dormir pouco, já que além do meu trabalho aqui, continuo recebendo e-mails e executando minhas tarefas normais.
Vamos ver se eu consigo manter meu blog atualizado...
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Claro que aqui não existe a quantidade de produtos e serviços e a velocidade que se encontra nos EUA, onde eu mais vou, mas também, pra que tanta coisa, pra que correr ? Slow down, baby !
É impressionante como aqui as coisas funcionam, como as pessoas são simpáticas e solícitas. Todos nas lojas são cortezes e não é aquele clima de “o cliente está sempre certo”, mais parece que você é realmente respeitado como consumidor e antes de tudo como ser humano ! Cultura de povos que já viveram muito, eu diria...
Desde ontem estou na minha rota para Trondheim, na Noruega. Já passei por Paris e Amsterdã e agora aguardo meu último vôo. Estou indo pra lá fazer algumas reuniões e treinamentos técnico-comerciais em empresas parceiras da minha. Nos próximos dias eu vou trabalhar muito e dormir pouco, já que além do meu trabalho aqui, continuo recebendo e-mails e executando minhas tarefas normais.
Vamos ver se eu consigo manter meu blog atualizado...
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Da temporalidade das escolhas
Não tem jeito, eu vejo o tempo como um grande inimigo. Minhas reflexões atuais me levam a crer que a sua invenção foi a pior já feita pela humanidade... mas deixemos esse assunto pesado para um outro "post".
Dentre as frases de efeito que eu costumo dizer pra alguns amigos, talvez a mais impactante seja "a vida é feita de escolhas". Ouvindo-a ou lendo-a assim, descontextualizada, parece algo óbvio, mas eu a entendo de forma mais complexa.
Fazemos escolhas a todo instante, consciente ou inconscientemente: Levantar quando o despertador toca, beber leite achocolatado, escovar os dentes, desejar bom dia pro vizinho (...) comer sobremesa depois da janta, assistir o noticiário...
A questão é que nós envolvemos o tempo nesse processo e uma simples escolha passa a ser "a escolha certa", "a pior escolha", "a escolha adequada", etc.
Essa adjetivação surge inicialmente por conta de um mecanismo de comparação. Levantar ao ouvir o despertador é a escolha certa, porque um compromisso já foi perdido, por conta dos cinco minutos a mais de soneca; beber leite achocolatado é a pior escolha, uma vez que suco de laranja é mais saudável, desejar bom dia pro vizinho é a escolha adequada, pois ele aceitou emprestar sua vaga de garagem gratuitamente.
Até aí tudo bem, comparar faz parte da essência mental humana. O problema é quando tentamos burlar a continuidade do tempo e afirmamos que o resultado seria mais favorável se tivéssemos feito uma escolha diferente da que fizemos, por exemplo, que não teríamos perdido o compromisso se não tivéssemos dormido mais cinco minutos; que não tivemos gastrite, porque nunca tomamos suco de laranja no café da manhã; que se não fosse pelo empréstimo do vizinho nosso carro não teria sido arranhado.
O fato é que nunca saberemos o que teria acontecido se tivéssemos feito escolhas diferentes das que já fizemos. Ao imaginarmos um instante no passado diferente, somos obrigados a considerar infinitos possíveis desfechos, não um único.
Enfim, existem escolhas, simplesmente escolhas ! A vida encarada dessa maneira nos afasta de muitas frustações, medos, ansiedades e outras armadilhas do tempo.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Dentre as frases de efeito que eu costumo dizer pra alguns amigos, talvez a mais impactante seja "a vida é feita de escolhas". Ouvindo-a ou lendo-a assim, descontextualizada, parece algo óbvio, mas eu a entendo de forma mais complexa.
Fazemos escolhas a todo instante, consciente ou inconscientemente: Levantar quando o despertador toca, beber leite achocolatado, escovar os dentes, desejar bom dia pro vizinho (...) comer sobremesa depois da janta, assistir o noticiário...
A questão é que nós envolvemos o tempo nesse processo e uma simples escolha passa a ser "a escolha certa", "a pior escolha", "a escolha adequada", etc.
Essa adjetivação surge inicialmente por conta de um mecanismo de comparação. Levantar ao ouvir o despertador é a escolha certa, porque um compromisso já foi perdido, por conta dos cinco minutos a mais de soneca; beber leite achocolatado é a pior escolha, uma vez que suco de laranja é mais saudável, desejar bom dia pro vizinho é a escolha adequada, pois ele aceitou emprestar sua vaga de garagem gratuitamente.
Até aí tudo bem, comparar faz parte da essência mental humana. O problema é quando tentamos burlar a continuidade do tempo e afirmamos que o resultado seria mais favorável se tivéssemos feito uma escolha diferente da que fizemos, por exemplo, que não teríamos perdido o compromisso se não tivéssemos dormido mais cinco minutos; que não tivemos gastrite, porque nunca tomamos suco de laranja no café da manhã; que se não fosse pelo empréstimo do vizinho nosso carro não teria sido arranhado.
O fato é que nunca saberemos o que teria acontecido se tivéssemos feito escolhas diferentes das que já fizemos. Ao imaginarmos um instante no passado diferente, somos obrigados a considerar infinitos possíveis desfechos, não um único.
Enfim, existem escolhas, simplesmente escolhas ! A vida encarada dessa maneira nos afasta de muitas frustações, medos, ansiedades e outras armadilhas do tempo.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
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