Dá-me incerteza, peça-me esperança,
Que carregam o amanhã e a lembrança.
Tomo-lhe o medo, acolho-te como criança
Com braços e versos de temperança.
De lá nos percebem por fora,
imaginando o espaço entre o sujeito e o objeto,
vagando pelo labirinto de anseios e receios.
A dádiva do desencontro se faz, portanto,
onde o amor chorou suas dores e ardeu suas feridas.
E com vossas mãos enxugaremos as lágrimas e o sangue.
De cá olhamos para o alto,
enxergando o vazio escuro entre os pontos brilhantes,
tentando ir além dos porquês e senãos.
O mistério do encontro se refaz, entretanto,
onde a vida plantou suas sementes e jogou suas estrelas.
E com nossas mãos colheremos os frutos e os desejos.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Da felicidade dos desencontros
Pensei que era você que sairia de manhã pra colher as flores do quintal que estariam em nossa mesa, imaginei que tu sentirias o perfume dos meus incensos, que usaria meus chinelos largos em seus pés. Mas a camisa de gola e manga longa nunca foi sua única veste nas manhãs de domingo, tudo não passou de um sonho doce... A existência se mostrou vilã de qualquer razão aparente. Nem os sentimentos suportaram o peso da ironia da vida. O presente, sempre diminuto, não viveu o suficiente pra nos unir em seu passado de lembranças férteis, ficamos apenas na imaginação do futuro inquietante. Toda a subjetividade estava ali, manifesta em nosso desencontro, nada além de um instante amorfo em meio a conformidade de escolhas divergentes. Sim, eu fui cercado pelo seu nome e sua indiferença me ordenou príncipe de um reino solitário, onde a desamparada existência foi, enfim, derrotada pela plenitude da essência. Quando, então, chorei... não de tristeza, mas pelo transbordamento de um oceano de certezas ao encontrar a Verdade.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
* Esse texto eu já tinha escrito no final de outro post, mas me disseram que ele merecia um lugar só dele.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
* Esse texto eu já tinha escrito no final de outro post, mas me disseram que ele merecia um lugar só dele.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
51 coisas sobre mim
carioca
durmo em 5 segundos e tenho sono pesado
não falo sozinho, mas penso MUITO.
adoro todas as frutas, separadas ou misturadas
sou o filho mais velho
até sei contar piada, mas nunca conto
canto bem, às vezes no karaoke, sempre no chuveiro
sou bom com vírgulas
normalmente aparento ser mais novo do que sou, mas nem sempre
perfeccionista e futuro ex-ansioso
conheço muita gente e de todas as tribos, faço camaradagem rápido
tenho poucos bons amigos
sei cozinhar
não sou ciumento
gosto de correr e pedalar, jogar volei, ping-pong e truco
durmo de barriga pra baixo
adoro conhecer novas cidades, novas paisagens, novos países
evito dar "rótulos" e nomes pra tudo, faço e gosto de misturas
rio de mim mesmo, rio muitas vezes ao dia
adoro açaí e iogurte com granola
não "faço média", detesto fingir, se elogio algo ou alguém é sincero
não sigo a moda, sou um camaleão
já chorei vendo desenho animado e no Natal dos amigos
repito muito as expressões "sinistro" e "na verdade"
nunca fumei nada na vida
eu mudo minha opinião sobre tudo
gosto de conversar sobre cultura, política, filosofia e assuntos sem nexo
tenho astigmatismo no olho direito e miopia dos dois
adoro bater papo e se for bom o dia pode amanhecer antes que acabe
eu era estabanado quando criança, hoje estou "curado"
sinto um milhão de borboletas no estômago antes do beijo
músicas acompanham o meu estado de bom humor
quero viajar muitas e muitas vezes
sou espiritualista, estudo diferentes religiões, filosofias, esoterismos...
adoro peixes e frutos do mar. Não como carne vermelha há 5 anos.
adoro mulheres de vestido
extrovertido, intuitivo, emotivo e perceptivo na essência, racional na casca
amo a natureza, adoro o campo, gosto de praia, mas tenho problemas com sol...
adoro festa, adoro dançar, em qualquer lugar
ex-viciado em internet
bom gourmet, bon vivant
muito observador
me alegro em ter gente flexível e bem humorada por perto
tenho o costume de fazer várias coisas ao mesmo tempo, não sei dizer não
já deixei escapar algumas belas oportunidades
não gosto de mulheres dependentes, gosto de mulheres criativas
muito raramente me irrito, às vezes fico sensível, mas só alguns percebem
injustiças me incomodam, às vezes mais do que deveriam.
leio até bula de remédio
sou o guardião dos segredos
ariano, com ascendente em touro, lua em touro e sol em aquário (casa 11)
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
* esse post foi inspirado pela Dani Marques e a versão dela pode ser encontrada aqui.
durmo em 5 segundos e tenho sono pesado
não falo sozinho, mas penso MUITO.
adoro todas as frutas, separadas ou misturadas
sou o filho mais velho
até sei contar piada, mas nunca conto
canto bem, às vezes no karaoke, sempre no chuveiro
sou bom com vírgulas
normalmente aparento ser mais novo do que sou, mas nem sempre
perfeccionista e futuro ex-ansioso
conheço muita gente e de todas as tribos, faço camaradagem rápido
tenho poucos bons amigos
sei cozinhar
não sou ciumento
gosto de correr e pedalar, jogar volei, ping-pong e truco
durmo de barriga pra baixo
adoro conhecer novas cidades, novas paisagens, novos países
evito dar "rótulos" e nomes pra tudo, faço e gosto de misturas
rio de mim mesmo, rio muitas vezes ao dia
adoro açaí e iogurte com granola
não "faço média", detesto fingir, se elogio algo ou alguém é sincero
não sigo a moda, sou um camaleão
já chorei vendo desenho animado e no Natal dos amigos
repito muito as expressões "sinistro" e "na verdade"
nunca fumei nada na vida
eu mudo minha opinião sobre tudo
gosto de conversar sobre cultura, política, filosofia e assuntos sem nexo
tenho astigmatismo no olho direito e miopia dos dois
adoro bater papo e se for bom o dia pode amanhecer antes que acabe
eu era estabanado quando criança, hoje estou "curado"
sinto um milhão de borboletas no estômago antes do beijo
músicas acompanham o meu estado de bom humor
quero viajar muitas e muitas vezes
sou espiritualista, estudo diferentes religiões, filosofias, esoterismos...
adoro peixes e frutos do mar. Não como carne vermelha há 5 anos.
adoro mulheres de vestido
extrovertido, intuitivo, emotivo e perceptivo na essência, racional na casca
amo a natureza, adoro o campo, gosto de praia, mas tenho problemas com sol...
adoro festa, adoro dançar, em qualquer lugar
ex-viciado em internet
bom gourmet, bon vivant
muito observador
me alegro em ter gente flexível e bem humorada por perto
tenho o costume de fazer várias coisas ao mesmo tempo, não sei dizer não
já deixei escapar algumas belas oportunidades
não gosto de mulheres dependentes, gosto de mulheres criativas
muito raramente me irrito, às vezes fico sensível, mas só alguns percebem
injustiças me incomodam, às vezes mais do que deveriam.
leio até bula de remédio
sou o guardião dos segredos
ariano, com ascendente em touro, lua em touro e sol em aquário (casa 11)
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
* esse post foi inspirado pela Dani Marques e a versão dela pode ser encontrada aqui.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Nothing
- Greetings.
- Where am I ?
- Nowhere.
- Who are you ?
- There is no who...
- I can't see anything !
- It's all accessible...
- My legs, my L-E-G-S !
- Forget all letters.
- But I can hear you... help me !
- There is no Trinity. Unity is real.
- Am I dead ?
- No.
- Am I alive ?
- No.
- You are not making any sense ?
- THERE IS NO WHO !
- How long... how long...
- Always
- How come did... Wait... Got it !
- (...)
- Where am I ?
- Nowhere.
- Who are you ?
- There is no who...
- I can't see anything !
- It's all accessible...
- My legs, my L-E-G-S !
- Forget all letters.
- But I can hear you... help me !
- There is no Trinity. Unity is real.
- Am I dead ?
- No.
- Am I alive ?
- No.
- You are not making any sense ?
- THERE IS NO WHO !
- How long... how long...
- Always
- How come did... Wait... Got it !
- (...)
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Momento Poesia: Recomeço
Recomeço
Nada melhor que um recomeço,
Que acolho com muito apreço.
As rimas vêem que não mereço,
O avesso do avesso ao avesso.
Estou inspirado, crio meu texto
Na medida certa desse contexto
Não me venha com seu pretexto !
Senão, madame, quero refresco !
Lá atrás, onde jaz o ex-começo
No canto escuro um belo terço
Do passado que nunca esqueço.
Ei, você, eu não te conheço ?
Saudações fraternais,
Fabio Machado
Nada melhor que um recomeço,
Que acolho com muito apreço.
As rimas vêem que não mereço,
O avesso do avesso ao avesso.
Estou inspirado, crio meu texto
Na medida certa desse contexto
Não me venha com seu pretexto !
Senão, madame, quero refresco !
Lá atrás, onde jaz o ex-começo
No canto escuro um belo terço
Do passado que nunca esqueço.
Ei, você, eu não te conheço ?
Saudações fraternais,
Fabio Machado
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Momento Música: Mariah Carey
Essa é a minha música preferida do momento. Um arranjo num estilo mais old school, com uma base mais swingada. Muito bom !
Tenho que admitir que americano sabe vender. Esse hit da Mariah Carey é uma resposta a um rap do Eminem chamado Bigpipes from Baghdad, em que ele fala de um suposto affair que eles tiveram no passado. Ela arrasou com ele de forma inteligente e ainda alavancou o seu CD novo. Agora ele lançou uma outra música em resposta a dela com uma letra bem pesada. Bem, cada um no seu quadrado...
Não sei até que ponto esse embate é verdadeiro, se é uma estratégia de marketing ou os dois, mas o fato é que dá certo !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Tenho que admitir que americano sabe vender. Esse hit da Mariah Carey é uma resposta a um rap do Eminem chamado Bigpipes from Baghdad, em que ele fala de um suposto affair que eles tiveram no passado. Ela arrasou com ele de forma inteligente e ainda alavancou o seu CD novo. Agora ele lançou uma outra música em resposta a dela com uma letra bem pesada. Bem, cada um no seu quadrado...
Não sei até que ponto esse embate é verdadeiro, se é uma estratégia de marketing ou os dois, mas o fato é que dá certo !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Um impulso
Um impulso. Era o que os separava do primeiro beijo. Seus olhares era um só, impassíveis; o tempo inerte, a mercê do ritmo ditado pelas batidas dos corações apressados. Corpos unidos pelas mãos emaranhadas e o leve toque dos ventres. O ar rarefeito como nas altas montanhas. Pra que respirar ? Mentes livres de qualquer inocência ou malícia; apenas o puro desejo, subjugando a dúvida no momento perfeito. Vida, viva, viva, agora ! Um impulso...
Saudações fraternais,
Fabio Machado
Saudações fraternais,
Fabio Machado
sábado, 8 de agosto de 2009
Lei Seca versus KiFoDAs
Ontem foi uma sexta-feira inesquecível. Estava conformado com o fato de passar o final de semana inteiro fazendo um trabalho de pesquisa, quando ainda no escritório recebo o convite:
- Menina Louca (ML): Vamos num rodízio de comida árabe lá no Downtown ?
- Dri: Estou com preguiça, mas se o Fabio for, eu vou (piada interna: viram como eu sou bonzinho ? rs)
Eu pensei: Ah ! São meus melhores amigos, estou com saudades e eu mereço uma folga só hoje...
- Fabio: Vou chegar lá mais tarde, mas vou !
Nessas horas o universo ainda conspira a favor. Entro no condomínio onde moro e encontro com Ale (irmão da Dri), um pseudo-cearense irmão de fé, de sangue, de truco... chegando de Macaé. Pra resumir, eu o convido, ele convida a noiva e a essa altura já somos seis pessoas confirmadas.
Encontramos com ML e Anderson (irmão do Ale e da Dri) lá no Downtown. Esses irmãos se sacaneiam há trinta anos, mas ainda saem juntos !
Enfim, depois de quase trocar o rodízio árabe por um rodízio de chopp artesanal, apreciamos um excelente atendimento de nível paulista. A comida é gostosa, mas fiquei impressionado mesmo quando o garçom trouxe uma versão vegetariana personalizada, depois de ouvir de soslaio que eu não comia carne vermelha.
Após comer, cantar, planejar despedida de solteiro, rir demais e provar o tal chopp artesanal do outro bar, fomos embora.
Eu estava de carro e tinha bebido uma cerveja escura e um chopp claro no restaurante árabe, e depois da orgia gastronômica, bebi o chopp escuro artesanal. Sensação alcoólica = zero ! Na verdade meu organismo queria era mais líquido pra diluir tanta glicose !
Mas pra um encontro com esses amigos estava tudo muito calmo. Tinha que ter uma emoção mais forte e ela veio através de uma blitz da Lei Seca, com direito a balão inflável e tudo !
Quando nossos midiclorians perceberam a presença da força-policial estávamos ainda antes de um túnel e tomamos uma decisão rápida: quem bebeu menos dirige !
O problema é que essa pessoa era a Dri, que tem carteira de motorista, mas não dirige. A solução, bem... não houve uma solução, porque quando ela viu eu já estava abrindo a porta dela, falando pra ela pular pro banco do motorista. Coitada, no reflexo, ela foi. (risos)
A moça tremia igual corda de violão, mas com o apoio geral ela foi indo... O resultado não podia ser outro - FOMOS PARADOS !
O policial foi super educado (devia ser o primeiro dia dele na corporação ou o primeiro filho tinha nascido recentemente). Todos os nossos documentos estavam OK, então ele "confiscou" a carteira da Dri e entregou-a na TDB (tenda do bafômetro). Claro que eu e Ale fomos junto...
Então, caminhando em direção à TDB, quem nós encontramos ? ML e Anderson, que estavam em outro carro e também tinham sido parados ! (risos)
Nós nos divertimos ! Aquele bando de adolescentes (alguns alcoolizados) nos seus vinte anos, preocupados e ligando pros pais; e nós - 99,9% tranquilos. Sei lá, vai que as máquinas são chinesas ?!?
Conclusão: depois de duas baforadas insuficientes, na terceira tentativa a Dri passou no teste. ML também venceu. Não resisti, tive que tirar algumas fotos...
As autoridades podem até ter desconfiado do nosso estratagema, mas nós estávamos dentro da lei. Placar final: KiFoDAs 1 x 0 Lei Seca !
Chopp artesanal com os amigos: R$4,20
Rodízio árabe com os mesmos amigos: R$41
Ser salvo do bafômetro por eles: NÃO TEM PREÇO !
Amizade dessa galera: NÃO TEM PRAZO !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
- Menina Louca (ML): Vamos num rodízio de comida árabe lá no Downtown ?
- Dri: Estou com preguiça, mas se o Fabio for, eu vou (piada interna: viram como eu sou bonzinho ? rs)
Eu pensei: Ah ! São meus melhores amigos, estou com saudades e eu mereço uma folga só hoje...
- Fabio: Vou chegar lá mais tarde, mas vou !
Nessas horas o universo ainda conspira a favor. Entro no condomínio onde moro e encontro com Ale (irmão da Dri), um pseudo-cearense irmão de fé, de sangue, de truco... chegando de Macaé. Pra resumir, eu o convido, ele convida a noiva e a essa altura já somos seis pessoas confirmadas.
Encontramos com ML e Anderson (irmão do Ale e da Dri) lá no Downtown. Esses irmãos se sacaneiam há trinta anos, mas ainda saem juntos !
Enfim, depois de quase trocar o rodízio árabe por um rodízio de chopp artesanal, apreciamos um excelente atendimento de nível paulista. A comida é gostosa, mas fiquei impressionado mesmo quando o garçom trouxe uma versão vegetariana personalizada, depois de ouvir de soslaio que eu não comia carne vermelha.
Após comer, cantar, planejar despedida de solteiro, rir demais e provar o tal chopp artesanal do outro bar, fomos embora.
Eu estava de carro e tinha bebido uma cerveja escura e um chopp claro no restaurante árabe, e depois da orgia gastronômica, bebi o chopp escuro artesanal. Sensação alcoólica = zero ! Na verdade meu organismo queria era mais líquido pra diluir tanta glicose !
Mas pra um encontro com esses amigos estava tudo muito calmo. Tinha que ter uma emoção mais forte e ela veio através de uma blitz da Lei Seca, com direito a balão inflável e tudo !
Quando nossos midiclorians perceberam a presença da força-policial estávamos ainda antes de um túnel e tomamos uma decisão rápida: quem bebeu menos dirige !
O problema é que essa pessoa era a Dri, que tem carteira de motorista, mas não dirige. A solução, bem... não houve uma solução, porque quando ela viu eu já estava abrindo a porta dela, falando pra ela pular pro banco do motorista. Coitada, no reflexo, ela foi. (risos)
A moça tremia igual corda de violão, mas com o apoio geral ela foi indo... O resultado não podia ser outro - FOMOS PARADOS !
O policial foi super educado (devia ser o primeiro dia dele na corporação ou o primeiro filho tinha nascido recentemente). Todos os nossos documentos estavam OK, então ele "confiscou" a carteira da Dri e entregou-a na TDB (tenda do bafômetro). Claro que eu e Ale fomos junto...
Então, caminhando em direção à TDB, quem nós encontramos ? ML e Anderson, que estavam em outro carro e também tinham sido parados ! (risos)
Nós nos divertimos ! Aquele bando de adolescentes (alguns alcoolizados) nos seus vinte anos, preocupados e ligando pros pais; e nós - 99,9% tranquilos. Sei lá, vai que as máquinas são chinesas ?!?
Conclusão: depois de duas baforadas insuficientes, na terceira tentativa a Dri passou no teste. ML também venceu. Não resisti, tive que tirar algumas fotos...
As autoridades podem até ter desconfiado do nosso estratagema, mas nós estávamos dentro da lei. Placar final: KiFoDAs 1 x 0 Lei Seca !
Chopp artesanal com os amigos: R$4,20
Rodízio árabe com os mesmos amigos: R$41
Ser salvo do bafômetro por eles: NÃO TEM PREÇO !
Amizade dessa galera: NÃO TEM PRAZO !
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Pseudo-cafa: o retorno
Como eu já esperava, o post anterior gerou polêmica, mas meus leitores, muitos de Complicadópolis e de Esquisiteiro, preferem falar comigo pelo MSN. Talvez só deixar comentários aqui não os satisfaça... Por mim, tudo bem. Também gosto da interação online.
Diante das diversas opiniões eu me senti um verdadeiro bandeirante de uma colônia isolada entre essas metrópoles (risos). O problema é que está havendo um processo de conurbação e estou cada vez mais influenciado pelos vizinhos (mais risos). Visito as duas cidades para rever amigos e curtir outras culturas.
Convenhamos, até mesmo um "matuto" tem que se atualizar, senão acaba caindo na obsolescência e se tornando um mentecapto.
Por outro lado, é claro que existe o risco de um pseudo-cafa conquistar uma cafa, mas se esse for o caso, ele pode se passar por cafa e vazar antes do "retorno" ! Estatisticamente isso é o que mais acontece e ele será apenas mais um ponto no gráfico.
O que talvez não tenha ficado claro é que a idéia é apenas fingir ser cafa até conquistar o(a) parceiro(a). Depois de sacramentada a conquista, volta-se ao estado original. Esse é o diferencial !
Além do mais, nós, anti-cafas, somos altamente prejudicados pelos cafas, que traumatizam as moças tornando-as defensivas, desconfiadas, receosas, descrentes... Adotando essa nova estratégia, nós vamos acabar com o apelo semi-negativo-atraente dos nossos inimigos. Imaginem corprometer a imagem cativante do cafajeste ?!? Não tem preço !
Enfim, não vou perder minha identidade ou me deixar aculturar livremente, só participei de um workshop com profissionais, onde aprendi um pouco sobre as técnicas modernas de conquista. É a força da globalização !
Meu borogodó continua o mesmo, minha responsabilidade e gentileza também, talvez... tavez... talvez o que mude um dia seja apenas a ordem das armas. O soldado da infantaria irá na frente e dará a vez para o príncipe da cavalaria ! (gargalhadas)
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Diante das diversas opiniões eu me senti um verdadeiro bandeirante de uma colônia isolada entre essas metrópoles (risos). O problema é que está havendo um processo de conurbação e estou cada vez mais influenciado pelos vizinhos (mais risos). Visito as duas cidades para rever amigos e curtir outras culturas.
Convenhamos, até mesmo um "matuto" tem que se atualizar, senão acaba caindo na obsolescência e se tornando um mentecapto.
Por outro lado, é claro que existe o risco de um pseudo-cafa conquistar uma cafa, mas se esse for o caso, ele pode se passar por cafa e vazar antes do "retorno" ! Estatisticamente isso é o que mais acontece e ele será apenas mais um ponto no gráfico.
O que talvez não tenha ficado claro é que a idéia é apenas fingir ser cafa até conquistar o(a) parceiro(a). Depois de sacramentada a conquista, volta-se ao estado original. Esse é o diferencial !
Além do mais, nós, anti-cafas, somos altamente prejudicados pelos cafas, que traumatizam as moças tornando-as defensivas, desconfiadas, receosas, descrentes... Adotando essa nova estratégia, nós vamos acabar com o apelo semi-negativo-atraente dos nossos inimigos. Imaginem corprometer a imagem cativante do cafajeste ?!? Não tem preço !
Enfim, não vou perder minha identidade ou me deixar aculturar livremente, só participei de um workshop com profissionais, onde aprendi um pouco sobre as técnicas modernas de conquista. É a força da globalização !
Meu borogodó continua o mesmo, minha responsabilidade e gentileza também, talvez... tavez... talvez o que mude um dia seja apenas a ordem das armas. O soldado da infantaria irá na frente e dará a vez para o príncipe da cavalaria ! (gargalhadas)
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Pseudo-cafa: o novo guerreiro
Homens são de Complicadópolis, mulheres são de Esquisiteiro (risos). Sem julgamento, sem rótulos fixos, só estou conjecturando.
Ontem eu fiquei até tarde no trabalho conversando com um amigo sobre carreira, posicionamento e formação profissional. Papo vai, papo vem, de alguma maneira o assunto desviou para relacionamentos e inspirou esse texto.
Tomei conhecimento da última palavra em "estratégia de conquista", que eu já batizei de pseudo-cafajestismo. Essa palavra define o homem ou mulher que se faz passar por cafa para conquistar. Sim, mais um conjunto de técnicas elaboradas provavelmente por homens, certamente nascido(s) em Complicadópolis (mais risos).
Segundo o locutor que me falava, ele - um rapaz cavalheiro, atencioso, prestativo, o esteótipo do anti-cafa - assim que terminou um relacionamento há um tempo atrás e voltou ao "mercado", percebeu que o negócio não estava fácil. Desconhecedor das novas regras do "jogo", só se dava mal, enquanto via os cafas dominando a cena. Até fizemos um esforço conjunto pra tentar descobrir porque elas gostam desse espécime, mas creio só quem é de Esquisiteiro entende de verdade.
Conhecedores de que estão em desvantagem nessa guerra dos sexos, os anti-cafas devem ter se visto numa situação calamitosa. Imaginaram o mundo dominado pelos cafajestes e resolveram inovar, numa ação tática mais do que lógica: se reinventaram, criando o pseudo-cafa ! (gargalhadas às 6:30H)
Por alguns milésimos de segundo, eu me senti um idiota por nunca ter pensado nisso, mas também, quem está na "pista" tem muito mais chance de ser criativo do que eu, que sempre namorei nos últimos 15 anos e agora que estou solteiro, fiquei malhando a mente em sala de aula.
O fato é que a idéia é brilhante. O candidato só tem que andar por aí, aprender as técnicas dos cafas profissionais e replicá-las posteriormente. Um dos exemplos que tive foi o de só atender o telefone na terceira ligação, porque conquistador que se preze não atende o telefone de primeira ! Esse número não é empírico, surgiu a partir de pesquisa científica ! Tive acesso inclusive a uma explicação do porquê deve ser assim...
Enfim, meu amigo hoje está namorando, então acredito que ele foi bem sucedido na empreitada. Confesso que mesmo que seja eficiente, essa roupagem não faz o meu estilo, mas como tudo nessa vida muda, é sempre bom ter um plano B. (risos irônicos)
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Ontem eu fiquei até tarde no trabalho conversando com um amigo sobre carreira, posicionamento e formação profissional. Papo vai, papo vem, de alguma maneira o assunto desviou para relacionamentos e inspirou esse texto.
Tomei conhecimento da última palavra em "estratégia de conquista", que eu já batizei de pseudo-cafajestismo. Essa palavra define o homem ou mulher que se faz passar por cafa para conquistar. Sim, mais um conjunto de técnicas elaboradas provavelmente por homens, certamente nascido(s) em Complicadópolis (mais risos).
Segundo o locutor que me falava, ele - um rapaz cavalheiro, atencioso, prestativo, o esteótipo do anti-cafa - assim que terminou um relacionamento há um tempo atrás e voltou ao "mercado", percebeu que o negócio não estava fácil. Desconhecedor das novas regras do "jogo", só se dava mal, enquanto via os cafas dominando a cena. Até fizemos um esforço conjunto pra tentar descobrir porque elas gostam desse espécime, mas creio só quem é de Esquisiteiro entende de verdade.
Conhecedores de que estão em desvantagem nessa guerra dos sexos, os anti-cafas devem ter se visto numa situação calamitosa. Imaginaram o mundo dominado pelos cafajestes e resolveram inovar, numa ação tática mais do que lógica: se reinventaram, criando o pseudo-cafa ! (gargalhadas às 6:30H)
Por alguns milésimos de segundo, eu me senti um idiota por nunca ter pensado nisso, mas também, quem está na "pista" tem muito mais chance de ser criativo do que eu, que sempre namorei nos últimos 15 anos e agora que estou solteiro, fiquei malhando a mente em sala de aula.
O fato é que a idéia é brilhante. O candidato só tem que andar por aí, aprender as técnicas dos cafas profissionais e replicá-las posteriormente. Um dos exemplos que tive foi o de só atender o telefone na terceira ligação, porque conquistador que se preze não atende o telefone de primeira ! Esse número não é empírico, surgiu a partir de pesquisa científica ! Tive acesso inclusive a uma explicação do porquê deve ser assim...
Enfim, meu amigo hoje está namorando, então acredito que ele foi bem sucedido na empreitada. Confesso que mesmo que seja eficiente, essa roupagem não faz o meu estilo, mas como tudo nessa vida muda, é sempre bom ter um plano B. (risos irônicos)
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
domingo, 2 de agosto de 2009
Ele foi embora...
Ontem terminou mais uma etapa na minha vida, concluí meu MBA em Gestão Empresarial. Esse curso tem um histórico importante. Antes dele, eu já estava há quatro anos sem estudar, exceto de forma autodidata, então, em 2007, um dos meus melhores amigos me convidou pra fazer uma pós-graduação, disse que gostaria muito de estudar qualquer coisa junto comigo. Aquela proposta soou tão bem, que eu respondi de pronto: Claro ! Escolhe o que você quiser que eu te acompanho. Não sou maluco, só gosto de estudar por estudar... (risos insanos)
Entretanto, havia um problema, eu tinha que terminar oficialmente a graduação primeiro. Já tinha concluído as disciplinas, mas não tinha feito o projeto final. Detalhes a parte, eu que não ligo pra títulos, porque penso que não é um papel que vai mudar quem eu sou, sei que a sociedade valoriza a titulação e finalmente, graças a esse meu grande amigo, surgiu uma motivação forte o bastante pra eu me reposicionar.
Depois de alguns contratempos, discussões, insanidades, ajudas e noites em claro, em dezembro de 2007 peguei o diploma de engenheiro eletrônico e de computação de uma universidade federal. Pra minha mãe foi como se eu tivesse sido convidado pela NASA pra ser astronauta, meu pai ficou muito orgulhoso e meus outros pais também ficaram felizes, enfim, coisas normais de pais... Eu confesso que senti um certo alívio, mas... passou. (risos)
Na semana seguinte, lá estava eu fazendo a inscrição no MBA. O curso escolhido era perfeito, o que eu escolheria; o local, renomado; o ambiente, profissional. As aulas começaram em abril de 2008 e logo no primeiro dia de aula eu percebi que seria uma experiência valiosa. Pessoas interessantes, com formações e profissões as mais diversas, assuntos novos, aulas enriquecedoras... afinal, conhecimento é a maior arma do mundo !
Foi assim, nesse cenário, que eu passei os últimos dezoito meses. Sábados e mais sábados em intervalos quinzenais que me roubavam um dia de descanso e me davam várias alegrias em troca.
Ontem, após a última aula, eu fiz a minha retrospectiva. Estava a caminho do encontro de despedida num barzinho em Copacabana e tentei fazer uma avaliação macro e micro sobre esse período. Em meio a brindes, conversas e risadas fui construindo as idéias que se tornariam minhas lembranças, certamente boas lembranças.
Antes de tudo, o que vai ficar guardado são as pessoas, não podia ser diferente. Fiz novas amizades, algumas muito especiais, daquelas que a gente quer que durem pra sempre. Além dos amigos, encontrei também espíritos afins, daqueles que você fica sentido quando vão embora.
Além deles, o que eu senti é que experiências como essa são cada vez mais raras e mais importantes na minha vida. À medida que ficamos mais velhos - por diversos motivos - fazemos menos amizades novas e uma sala de aula é um dos locais que me permite reverter parcialmente esse processo. Eu gosto de pessoas...
Assim, após essas reflexões, eu fui me despedindo devagarzinho do curso, mas já planejando começar outro. (mais risos insanos)
E ao deixar a Sergipoca (sergipana-carioca) Isabela Mazza em casa, eu senti como se aquele fosse o fim. Deixei algumas lágrimas encherem os olhos, mas graças à felicidade que me abraçava, elas secaram sozinhas, como na música Tears dry on their own da Amy Winehouse.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
Entretanto, havia um problema, eu tinha que terminar oficialmente a graduação primeiro. Já tinha concluído as disciplinas, mas não tinha feito o projeto final. Detalhes a parte, eu que não ligo pra títulos, porque penso que não é um papel que vai mudar quem eu sou, sei que a sociedade valoriza a titulação e finalmente, graças a esse meu grande amigo, surgiu uma motivação forte o bastante pra eu me reposicionar.
Depois de alguns contratempos, discussões, insanidades, ajudas e noites em claro, em dezembro de 2007 peguei o diploma de engenheiro eletrônico e de computação de uma universidade federal. Pra minha mãe foi como se eu tivesse sido convidado pela NASA pra ser astronauta, meu pai ficou muito orgulhoso e meus outros pais também ficaram felizes, enfim, coisas normais de pais... Eu confesso que senti um certo alívio, mas... passou. (risos)
Na semana seguinte, lá estava eu fazendo a inscrição no MBA. O curso escolhido era perfeito, o que eu escolheria; o local, renomado; o ambiente, profissional. As aulas começaram em abril de 2008 e logo no primeiro dia de aula eu percebi que seria uma experiência valiosa. Pessoas interessantes, com formações e profissões as mais diversas, assuntos novos, aulas enriquecedoras... afinal, conhecimento é a maior arma do mundo !
Foi assim, nesse cenário, que eu passei os últimos dezoito meses. Sábados e mais sábados em intervalos quinzenais que me roubavam um dia de descanso e me davam várias alegrias em troca.
Ontem, após a última aula, eu fiz a minha retrospectiva. Estava a caminho do encontro de despedida num barzinho em Copacabana e tentei fazer uma avaliação macro e micro sobre esse período. Em meio a brindes, conversas e risadas fui construindo as idéias que se tornariam minhas lembranças, certamente boas lembranças.
Antes de tudo, o que vai ficar guardado são as pessoas, não podia ser diferente. Fiz novas amizades, algumas muito especiais, daquelas que a gente quer que durem pra sempre. Além dos amigos, encontrei também espíritos afins, daqueles que você fica sentido quando vão embora.
Além deles, o que eu senti é que experiências como essa são cada vez mais raras e mais importantes na minha vida. À medida que ficamos mais velhos - por diversos motivos - fazemos menos amizades novas e uma sala de aula é um dos locais que me permite reverter parcialmente esse processo. Eu gosto de pessoas...
Assim, após essas reflexões, eu fui me despedindo devagarzinho do curso, mas já planejando começar outro. (mais risos insanos)
E ao deixar a Sergipoca (sergipana-carioca) Isabela Mazza em casa, eu senti como se aquele fosse o fim. Deixei algumas lágrimas encherem os olhos, mas graças à felicidade que me abraçava, elas secaram sozinhas, como na música Tears dry on their own da Amy Winehouse.
Saudações fraternais,
Fabio Machado.
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