Escrever é me libertar de mim mesmo, é imprimir minhas idiossincrasias sem rédeas e dividir pelo menos comigo mesmo meus sonhos codificados em palavras fraseadas. É quando meu coração bombeia mais do que oxigênio, quando emana sua energia em todas as direções, esperando que ela alcance a verdadeira felicidade que me torna um elo de paz e amor.
Escrever é conversar com o universo e com sorte dialogar, num mundo onde a impaciência, a superficialidade e a inquietude fazem da vida uma novela de cenas curtas e improvisadas. É como meu (in)consciente se comunica e se transforma num movimento de busca (sem objeto direto).
Escrever é (re)conhecer os cantos sombrios e a vastidão da própria mente. É onde posso ser o que sou a cada momento sem ser pressionado por justificativas nem mesmo explicações que evidenciem algum padrão.
Escrever é encontrar afinidades em coisas e pessoas e dar um salto de fé em direção ao desconhecido. É o que me permite aventurar-me por entrelinhas, reticências, exclamações e interrogações sem me preocupar com parágrafos, vírgulas e pontos finais.
Escrever é registrar a própria humanidade com seus erros, covardias, imperfeições. Por que não ?
Esse é um recomeço, recheado de agradecimentos, homenagens e resoluções...
Saudações fraternais,
Fabio Machado